Ora aí está

Vendo as coisas por esse prisma, só me falta mesmo mijar sentado!

Boas,

Quem iniciou este tópico levantou as seguintes questões

1- Se é possível haver química entre as duas partes envolvidas, que eu depreendo como uma pergunta sobre se é possível haver empatia genuína entre um cliente e uma prostituta.

2- O que fazer.

Quanto ao primeiro ponto, eu dei a minha opinião baseada na minha experiência pessoal. Pouco provável, mas é possível com a iniciativa do lado delas (o tal imprevisto improvável).

Quanto ao segundo ponto, também dei a minha opinião. Evitar, justificando-a com o facto de a maior parte delas serem sociopatas, ou seja, sofrem de distúrbios mentais. Foram feitos estudos sérios, e à escala mundial, em que os resultados mostravam que 68% das prostitutas sofrem de stress pós-traumático (sendo a maior parte permanente). Também é de referir que os estudos mais recentes apontam para a confirmação desses resultados, apesar das condicionantes. E do stress pós-traumático a psicopatas não é um passo assim tão grande. Obviamente que malucos em todo o lado, mas 68% do país não sofre de stress pós-traumático.

Eu continuo a acreditar que seria interessante num fórum como este, discutir as experiencias que foram para além da simples prestação de serviços (afinal de contas são experiências que podem ser tudo, menos monótonas). Também seria interessante que se houver entendidos na matéria, esses se pronunciassem (e não me digam que os psicólogos não vão às GPs).

Cumprimentos a todos

Eu antes de ser "psicopata gp" só queria reconstruir a minha familia, tinha um ordenado de merda, que pagando a renda, agua, luz e gas, ficava sem um centimo para comer e dar de comer aos filhos, moral da história, as poucas vezes que dei abertura a algum homem na tentativa de ter um apoio e uma estabilidade, só apanhei com, bipolar com certificado médico a comprovar e sem medicação em dia era o fim do mundo, depois um ladrãozeco de meia tijela e finalmente um Sr. Sim! um aparente senhor para a visão da sociedade, mas que além de ser esquisofrénico, não queria medicar-se porque para ele o mundo todo é que era louco. Vendo isto decidi colocar termo a relação e acabei por ser perseguida, ameaçada de morte, e roubada (2 carros)....

Depois disto tudo, decidi ser "psicopata gp e massagista"... Numa unica escolha apenas posso dizer, encontrei estabilidade económica, paz, estabilidade emocional, bons amigos e qualidade de vida.

Por isso não me importo de ser psicopata. Quanto a minha forma de ser, continuo a ser praticamente a mesma pessoa, com uma pequena diferença, sinto me mais segura e confiante, menos desesperada com a falta de tudo e muito mais mimada.

Mas como já tinha dito antes, cada caso é um caso, e as gp's até podem ser psicopatas, mas eu encontrei pela vida alguns homens psicopatas (não posso referir pormenores mas o caso era mesmo sério), e eles não eram mulheres nem gp's.

Só mais um aparte: Conheço um casal que os dois são gp's e nem um nem outro têm comportamentos de psicopatas. Isto pra dizer que podem existir relações entre gps sem grandes problemas.

Para finalizar quero dar lhe os parabéns Pfolgado por algo que tem mesmo de sentir orgulho se é como diz, além de ter ajudado a mãe da sua filha, assumiu a sua filha e tem sido um pai. Coisa que muitos maridos deixam de ser quando também deixam de ser maridos. Nisso só tenho de lhe dizer está mesmo de parabéns.

Importa-se de me dizer onde estão estes «estudos sérios» feitos «à escala mundial» a que se refere? Talvez existam, mas não os encontro. Em contrapartida, encontrei este estudo onde aparece exactamente o valor que mencionou (68%). Só que não se trata de um estudo à escala mundial. Trata-se, isso sim, de um estudo feito a 130 GPs de São Francisco, o que está muito longe de ser a mesma coisa. Parece-me improvável num grau extremo que um estudo a nível mundial vá dar o mesmo resultado que um estudo tão circunscrito geograficamente.

Também afirma que «do stress pós-traumático a psicopatas não é um passo assim tão grande». Pelo contrário, é um passo gigantesco. Como um breve ponto de partida para as causas da psicopatia, recomendo-lhe que leia isto. É escusado procurar lá o stress pós-traumático, pois não o vai encontrar.

Se foi com base nesse estudo então, após breve leitura rápida na diagonal, as "conclusões" parece que ainda foram mais erradas.

68% dessas prostitutas foram violadas enquanto prostitutas, não antes.

E parece que só foram entrevistadas prostitutas de rua, e não prsititutas de bordeis e afins (que não são permitidos nesse estado, mas somente em 1 ou 2 dos EUA, se não me engano).

Boas

Leu muito pela diagonal...

o estudo é de 2003 , e as conclusões dos 68 % não se reportam a quantas foram violadas...

Aqui vai de uma forma expedita as conclusões referentes a este ponto

In nine countries, across widely varying cultures, we found that two-thirds of 854 women in prostitution had symptoms of PTSD (Farley et al., 2003) at a severity that was comparable to treatment-seeking combat veterans (Weathers et al., 1993), battered women seeking shelter (Houskamp and Foy, 1991; Kemp et al., 1991), rape survivors (Bownes et al., 1991) and refugees from state-organized torture (Ramsay et al., 1993).

Mas existem ainda outros estudos...

Cumprimentos

Não sei se a isso se chama "psicopata" mas há certas e determinadas GPs que fodem que nem umas malucas...



Olha que tu também tens dedo para os escolher...

Também afirma que «do stress pós-traumático a psicopatas não é um passo assim tão grande». Pelo contrário, é um passo gigantesco. Como um breve ponto de partida para as causas da psicopatia, recomendo-lhe que leia isto. É escusado procurar lá o stress pós-traumático, pois não o vai encontrar.[/quote]


Na wikipedia não está explicito, no entanto a sociopatia pode ser induzida por situações traumatizantes repetidas, no fundo é um mecanismo de defesa. Nem todos nascem psicopatas, alguns tornam-se psicopatas por razões externas...

Causes[edit]
Studies have identified both genetic and non-genetic contributors to causing psychopathy, including their influences on brain function. Proponents of the triarchic model see psychopathy as due to the interaction of an adverse environment and genetic predispositions. What is adverse may differ depending on the underlying predisposition. Persons having high boldness may respond poorly to punishment but may respond better to rewards and secure attachments.[1][7]

Environment[edit]
A study by Farrington of a sample of London males followed between age 8 and 48 included studying which factors scored 10 or more on the PCL:SV at age 48. The strongest factors included having a convicted parent, being physically neglected, low involvement of the father with the boy, low family income, and coming from a disrupted family. Other significant factors included poor supervision, harsh discipline, large family size, delinquent sibling, young mother, depressed mother, low social class, and poor housing.[21] There has also been association between psychopaths and detrimental treatment by peers.[81]

Cumprimentos

Na verdade nem escolhi, eles é que me escolheram e eu dei uma oportunidade... infelizmente.

Muito pela diagonal, ou pouco pela diagonal, o certo é que está escrito que:

"As adults in prostitution, 82% had been physically assaulted; 83% had been threatened with a weapon; 68% had been raped while working as prostitutes;"

É natural que existe streeze pós traumaticus, afinal andam sempre em "guerras" . Elas são pisicóputas e nóses sermos pisicóputanheiros .

Fala por ti, Vicente! Eu cá sou é psicogentleman…

Sem duvida nenhuma que és um psicogentleman com um trauma para a putanhice