Aproveitando o clima de balanço (ver o post do confrade RUC em Sala de Convívio) e de reminiscências (ver o post do confrade Safado neste mesmo tópico), vou aproveitar esta onda de fim de ano, e o ambiente ameno que ela traz consigo, para compartilhar com todo o fórum, três das mais insólitas histórias da minha vida de putanheiro. Elas ocorreram nos últimos 12 anos, e vou contá-las em ordem cronológica inversa.

1 - "VOLTA JÁ CÁ PRÁ CIMA!"

O anúncio no jornal era bom demais para ser verdade, soava falso até ao meis verdinho dos putanheiros. Ele era uma casa recheada de ninfetas de 18 e 19 anos, ele eram promessas de que faziam tudo e mais alguma coisa, até oral com triplo mortal encarpado e anal acompanhado de focas amestradas, ele era apartamento de luxo com todas as condições, até mesmo whisky encanado. Lá fui, muito, mas muito de pé atrás, mais levado pela curiosidade do que outra coisa.

Chego ao endereço da Rua Luciano Cordeiro que me havia sido indicado ao telefone por uma voz maviosa (desconfia...), subo ao andar, bato à porta... e atende-me a irmã mais nova e mais feia do King Kong. Pela porta aberta posso ver que lá dentro, nada de ninfetas, nada de luxo, nada de whisky encanado. Apenas três africanas com mais de 40 anos e a namorarem os 100 quilos cada uma, caras de nenhuns amigos, e um apartamento triste, sombrio e encardido. A irmã mais nova e mais feia do King Kong quebra o silêncio de pedra: "É 15 euro no bróchi, 30 euro prá fuder, e não pódi dimurar muito!". isto dito com uma tal hostilidade, que só faltou bater-me a seguir.

Eu estou congelado, mas consigo reagir, esboço o meu melhor e mais cordial sorriso, balbucio algo como "Bem, muito obrigado pelas informações, boas tardes..." e consigo dar meia volta e lançar-me escada abaixo. A meio da descida, olho para cima e vejo a irmã mais nova e mais feia do King Kong debruçada do patamar. Acelero o passo enquanto a criatura começa, sonoramente, a insultar-me pai, mãe e toda a restante família, e a pôr em questão a minha masculinidade. Estou a abrir a porta da rua e ainda a ouço rugir: "VOLTA JÁ CÁ PRÁ CIMA!". Acho que bati o recorde dos 400 metros rasos até chegar ao carro.

2 - "PASSA-LHE OS TOMATES NA CARA QUE ELA ACORDA..."

Alguns dos foristas ainda se devem lembrar da casa, As Lolitas, ali à Alves Redol, á beirinha do Técnico, tinha site supimpa e tudo. Ali não se enganava ninguém, as miúdas eram mesmo todas novinhas, entre os 18 e os 20 anos, e atendia-se até às 4 da matina. Uma noite, aí pelas 2 da madrugada, Príapo esporeou-me de tal forma que me meti no carro e rumei até às Lolitas sem sequer fazer o telefonema preliminar da praxe.

As duas meninas que estavam de piquete eram novas, bonitas e prestáveis. Só que estavam com uma senhora carrada de sono em cima, daquelas com registo nas toneladas. Lá vamos para o jacuzzi (a casa era mesmo boa), foreplay daqui e dali, estou no roça-roça com a morena enquanto a lourinha se dedica à oralidade, quando de repente se deixa dormir com a minha pila na boca, desliza para dentro da água quente e acorda engasgada e toda aflita. Palmadas nas costas, ai que susto ai que susto, a moça quase que se vomita toda no jacuzzi, aflição aflição, e lá ficam os preliminares aquáticos estragados.

Passamos à cama e aí as coisas melhoram, parece que deu a espertina às meninas. Showzinho lésbico, brincadeiras a três, a morena e a loira fazem um 69 para eu ver como são boas na aritmética, eu constato e junto-me a elas, penetrando a loira que está por cima, enquanto a morena por baixo nos presenteia ao dois com a sua língua. A páginas tantas, estou eu todo entusiamado com a loira, quando deixo de sentir a morena por baixo. Olho discretamente e ela está a dormir o sono dos justos. Digo à loira: "Parece que agora foi a tua amiga que adormeceu...". Responde ela, entre dois gemidos, "Passa-lhe os tomates pela cara que ela acorda...". Fui-me embora pouco depois e deixei as duas nos braços de Morfeu. Não há pau que aguente tanta soneira.


3 - "Ó SANDRA, AVIA-ME LÁ O HOMEM!"

No tempo em que a Avenida da Liberdade fervilhava com meninas junto aos Restauradores, a lateral interior esquerda da artéria, como quem sobe para o Marquês, era a mais concorrida, por causa das várias pensões que lá havia. A lateral oposta era terreno quase inóspito, tirando duas ou três veteranas especializadas em idosos. Uma noite frio de Inverno, venho a passar de carro e deparo com uma invulgar visão encostada a um dos prédios: uma miúda nova, linda, elegante, discreta, com uma carinha 90 por cento angélica e 10 por cento cachorra. Encosto, faço-lhe sinal, abro a janela do pendura, ela vem e esclarece-me: " Vinte contos, só ao natural".

Aqui chegados, convém esclarecer que nessa altura em Lisboa, na rua, cinco contos dava para ir com duas mulheres. Dez contos era o emolumento de uma jovem modelo high cost que eu frequentava nas Torres da Amoreiras. Quem iria desembolsar 20 contos na rua, sem direito a oral, mesmo tendo em conta que quem os pedia era nova, linda, elegante, discreta, com uma carinha 90 por cento angélica e 10 por cento cachorra? Ou porque aquilo me meteu engulhos, ou porque decidi aparar o jogo da miúda, retorqui-lhe: "Fazemos assim: dou-te 30 contos e juntas oral a isso". Ela foi visivelmente apanhada de surpresa, hesitou, balbuciou, mas acabou por aceitar. E lá fomos para a única pensão daquele lado da Avenida da Liberdade.

E a pensão fazia a casa da Família Addams parecer um Palace de 5 estrelas. À entrada estava uma velha com umas trombas de desastre de viação e uns maus modos de envergonhar um sargento de Cavalaria. O quarto que nos foi apontado compunha-se de quatro paredes sebosas, um roupeiro com a porta rebentada, uma bacia sem sifão, uma cama que não via lençóis limpos e colcha lavada desde a implantação da República, um buraco no tecto que permitia a quem quisesse espreitar para baixo do andar de cima, várias lombas no chão e uma passadeira de linóleo sobrevivente da II Guerra Mundial. Propus à rapariga, Sandra de sua graça, mudar de pensão para uma das do outro lado, mas ela respondeu: "Mas já pagámos à minha avó...". Pois, a velha trombuda e sargenta era a avó dela.

Tirar a roupa naquele foco de maleitas disfarçado de quarto era impensável. Optámos por fazer tudo em equilíbrio instável. Eu de pé ela de joelhos, e para minha surpresa, o oral foi bastante potável, a Sandrinha sabia o que fazia. Passámos à fase seguinte, calças abaixo os dois, ela minimamente apoiada nas costas da cama, eu nas costas dela, entusiasmo mútuo, geme-geme harmónico, boa interacção motora, quando a certa altura batem à porta como se quisessem mandá-la abaixo e ouve-se a voz abagaçada da avó da menina: "Ó Sandra, avia-me lá o homem! Tá aqui a Ivone com um velho pra chupar!".

Caiu-me a alma aos pés, mas não à Sandra, que berra de volta: "Foda-se, avó, ainda não acabámos!". Voz da velha de novo: "O homem que meta mais guito por baixo da porta!". A Sandra, para mim: "Desenrosca-te e mete mais 50 paus por baixo da porta, querido!". E lá vou eu de calças mal puxadas para cima, tiro a carteira do bolso, puxo de lá 50 escudos, vou aos saltinhos até à porta, enfio os 50 escudos por baixo, vejo a nota desaparecer, dou meia volta para regressar à Sandra... tropeço nas calças e estendo-me ao comprido no chão sujo e com lombas e com uma passadeira de linóleo ancestral.

Não me magoei fisicamente nem chorei depois os 30 contos, mas fiquei com uma valente amolgadela na dignidade e uma nódoa de humilhação na alma. Não há Sandras angélico-cachorras que valham vergonhaças destas.

Caríssimo Eduardo!!!!
Epá este teu post vai demorar a esquecer fabuloso!
Grandes histórias, diria que, dignas de almanaque e assim contadas com humor e classe, como já é característico nos teus relatos. Verdadeiramente, gostei. Venham mais pérolas!!

edu eu estou em semi blackout mas tu mereces.
1 tipo que estava no multibanco e eu á espera que ele se fosse embora já há 1 bom tempo,pensei para mim tenho de lixar este gajo(isto já se passou há 1 bom tempo,agora sou 1 tipo puro tal como a sarita disse)ele começou a ver o papel com o saldo e eu a ver o cartao multibanco dele a sair para fora,e pensei,nao lhe digo nada,o multibanco engole o cartao dele e depois posso avançar, e assim foi,o multibanco engoliu o cartao dele e depois avancei.

1 dos meus ex patroes estava a dever-me dinheiro e eu de vez em quando ia ao multibanco ver se já lá estava o dinheiro,naquele dia tive sorte,a pessoa que estava no multibanco deixou lá 5 contos,e eu normalmente devolveria,mas o dinheiro em atraso fez-me tomar outra atitude.

no continente havia 1 tipo que estava a passar o cartao multibanco na máquina,naquelas cxs onde nós é que passamos os códigos de barras na máquina,e ele nunca mais conseguia passar o cartao como deve ser e eu carreguei no botao da ajuda lá no monitor dele,ele nao gostou,a menina veio e ele pagou,mas deixou o cartao continente para trás,o cartao podia ter dinheiro acumulado e as minhas compras ficariam mais baratas,e vingava-me de ele ter mandado vir comigo,mas eu entreguei o cartao sem o utilizar a uma das meninas do continente,pois tal como a sara disse eu sou puro.

Excelente confrade EduardoB...


Boas historias... curiosamente em relacao a Luciano Cordeiro so fiquei por perceber se teria sido no numero 20 ou no chavascoso 107...


Tambem tive uma experiencia nessa pensao penso que na esquina da Av da Liberdade com a Rua das Pretas... a GP era habitual do point e tinha boa cara e corpo mas no BI a data de nascimento era pre-2ª grande guerra ...


Dei tantas gargalhadas que relembrei um dia que fiz "figura triste" num solar da Beira Alta tranformado em casa de meninas... armado em gajo chique qual "jovem agricultor" desloquei-me na altura a casa de uma GP ao volante de um veiculo que nem era meu mas era "todo o terreno" .... chegado a entrada do antro de pecado deparo-me com uma espécie de "tunel" (se calhar o termo correcto é sacada) em viga de cimento com os respectivos arames para sustentar as videiras... pareceu-me dar altura suficiente para chegar ate a casa senão tinha deixado o jipe mesmo por ali mas não armado em calao tratei de levar o carro ate mesmo ao lado da cama o que se revelou um erro pois a meio dos cerca de 100 metros o carro ficou preso nos arames que roçavam no tecto... panico...

Nao estava preocupado com os arames pois os 2700 cc de cilindrada nao iam ter que suar para se libertarem (e arrancarem arames, parreiras e uvas )... o problema era nao riscar muito o tecto do carro. Para ajudar as GPs vieram para a varanda gritar desde "ai as uvas do Sr Ferreira" ate " venha pra frente" ou "para tras e que é"... so a 2 ou 3 tentativa é que consegui desprender-me e fui de marcha atras ate a entrada sempre a ouvir o barulho dos arames a rocarem no tecto... no final a antena parecia ter tomado 2 caixas de Viagra e para para meu desespero as borrachas das goteiras tinham todas saltado... do Sr Ferreira nem ve-lo (nem tudo podia correr mal)... acabei por fazer o TD e voltar para o hotel onde confirmei que de facto tenho mais jeito para desmontar do que montar (peças em carros suas mentes perversas ) e acabei o dia no concessionário que simpaticamente me colocou o resto das borrachas no tecto do carro...

Caro EduardoB....

Excelente Confrade EduardoB...
Excelente.....

Se vinha acredite que fiquei

Quem sabe sabe é maisnada......

Fiquem bem.....

Cyber

Acho que foi no 107, confrade Safado!! Não me recordo bem porque fiquei naturalmente traumatizado! E grande história essa, tendência GP Rural!

Abração!

Eduardo, para si a minha vénia...(onde está o boneco?)

Você deveria pensar sériamente em escrever um livro, a sério que devia. E até que poderia aproveitar alguns relatos de alguns mui ilustres confrades.

Abraço

Agarrei-me que eu vou-me atirar da janela

Idém....


Excelente, Eduuuuuuuuuuu!!!! Viva a catarseeeeeeeeee!!!!!



Bjssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

Excelente como sempre EduardoB parabens

Radar

Mais uma vez Excelente EduardoB...
Já é um hábito! Mas desta vez a triplicar!!!
Estou com o Marc: falta aqui o boneco da vénia.

Não sei se é da altura do ano, mas a verdade é que os confrades se andam verdadeiramente a esmerar… RUC, Safado, EduardoB. Obrigado a todos pelos testemunhos, histórias, reflexões…

abraço,
torpedo

Eduardob,

Mais umas quantas histórias destas e tinhamos aqui um best-seller!...

Caro Eduardo, mais um grande "tríptico" como já nos vens habituando.

Só uma dúvidazita: já pensaste em atribuir um nick ao teu "dick"? Em vez de marsápio ou algo parecido, sugiro Lorenin.





Um grande abraço e parabéns por mais esta prosa em grande estilo.

Já não fico surpreendido com estas excelentes prosas , vindas do nosso ilustre eduardob , a minha vénia .

No entanto também me fez recordar , uma história que se passou comigo a algum tempo , estava eu no início destas lides e após consultar um anúncio no CM , que dizia mais ou menos isto : Senhora apresentável , meiga , atende sem pressas ...

Após o telefonema da praxe , naquela altura o discurso ainda era um pouco hesitante até mesmo envergonhado , lá acertamos o valor 50 € e dá-me o nome da Rua que ficava ao pé da Portugália .

Chegado ao apartamento , toco e subo um 3º andar sem elevador , quando finalmente chego a porta abre-se e fiquei petreficado com a visão , acreditem que era mesmo do piorio , a senhora tinha pelo menos uns 45 anos e roçava os 90 Kg , mas com uma certa vergonha acedo a entrar , na sala de estar dou com um senhor para aí com uns 90 anos que a GP fez questão em apresentar , coitado do homem , era o pai dela ...

Após isto indica-me o local do purgatório , eu cada vez fazia mais contas de cabeça , pois não sou muito esquisito mas ... tenho um limite e neste caso já estava ultrapassado em muito , então começo a me despir , mas quando chego à parte de tirar as calças , lanço um olhar amedrontado para a GP e é aí que não aguentei mais , a GP tinha aquelas cintas que chegam até abaixo das mamas , então tomei a atitude de dizer que me desculpasse mas eu ía embora , deixei o dinheiro è mesma e vim embora , então a GP levou esta minha atitude a mal e disse cheia de orgulho que nenhum homem tinha saído sem que ela lhe prestasse o serviço , ao que respondi que à sempre uma primeira vez para tudo .

Abraço

á muito tempo quando fui ao cais do sodré fazer sexo anal a uma gp,levei o meu preservativo,ela pos o meu no tolas,e ainda pos o preservativo dela por cima do meu,e como ela era mto apertada rebentei em pouco tempo e ela desconfiada,tirou os 2 preservativos e foi enche-los com água,para ver se estavam rotos.