Vamos escrever uma história?

Chegado ao local, o estacionamento até foi fácil. Não havia dúvida, a coisa prometia. As fotos já me tinham deixado acelerado e a voz sexy e bem timbrada ainda fizeram aumentar a minha excitação. Trezentos Euros era muito dinheiro, mas que diabo, aquela vez ia ser a tal - e o dinheiro é para isso mesmo.

Atravessei a rua, tranquila àquela hora, subi os degraus de acesso ao prédio e premi a campaínha. Um breve ruído no intercomunicador e a mesma voz convidativa. "Entra".

Quem quer escrever os dois parágrafos que se seguem?

Quando a porta se abriu caíram-me os ditos cujos ao chão. Era aquele camafeu que me queria limpar 300 pacotes!?

Apercebi-me que o cliente tinha chegado, fui a correr até a porta mas ele estava frente a porta da velha do lado que sempre que percebia que a minha campainha tocava, abria a porta e mandava entrar, pois morria de saudade dos seus tempos de juventude e tinha esperança que algum aceitasse saciar-lhe a fome...

Entrei no elevador que enquanto subia vagarosamente, fazia aumentar a minha ansiedade. Ao chegar ao andar senti um perfume inebriante. O fogo dentro de mim ardia cada vez mais quente e ao vislumbrar a porta entreaberta o meu coração disparou! Finalmente cheguei.
Ao entrar....
Preciso dumas indicações confrade jolinho, deve ser surpresa boa ou má. Qual a preferência do público?

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Andas atrasado pah! O sciroco já tinha dado com a surpresa

Quando se abriu a porta era um gajo.....

O camafeu podia ser só a menina q abre a porta, para aquele efeito " Ai fdass q susto!" e a princesa tá meia escondida a avaliar o jovem e depois logo decide se aceita ou não

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Estava ali um belo sarilho!

Acabava de sair do elevador um gajo com a cara toda vermelha. Entrou no corredor com o aspecto que ia ter um ataque de coração.

O camafeu afinal parecia que era só a vizinha, mas disse-me para eu entrar. Acho que se eu entrasse, o raio da velha devorava-me vivo, pois estava com os olhos esbugalhados e a babar-se.

E a menina, que estava na porta do outro lado do corredor, com um cabelo curtinho parecendo à primeira vista quase um rapazinho, com um ar que estava tudo sob controle, dirigiu-se na minha direcção, e disse "Deixe estar Dona Francelina, esse é para mim, pode ser?".

De repente parou ao lado do outro sujeito, pegou-lhe no braço, sussurou-lhe algo ao ouvido e encaminhou-se de volta para o elevador. O gajo deu-lhe um beijo no rosto, olhou para mim com cara de poucos amigos, mas foi-se embora!

Depois, ela pegou-me pela mão, levou-me para dentro de casa, fechou a porta com cuidado e disse:
- "Isto não é sempre assim"... e riu-se.

Eu continuava um bocado desconfiado porque a menina com cabelo curtinho parecia mesmo... quase um rapazinho... como, nesse momento, desejei ser o José António Saraiva que os topa à légua... http://www.sol.pt/noticia/46207

Lá vai o gup de mãozinha dada com o rapaz que parecia uma miuda.. e eu a espera que o real cavalheiro se dirigisse a minha porta.
Viver num labirinto é o que dá!
Finalmente vejo um jol, era ele, o real cliente a chegar. Antes que a velha o levasse, dei-lhe uma corridinha até ele dois bejinhos enquando lhe apalpei as nádegas

Tá a descambar a coisa

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Andamos a inventar TDs?


Seria a primeira vez no forum.

Eu até podia tentar explicar como isto costuma funcionar, mas o que aconteceu foi tão distante disso que acho que nem vale a pena o esforço!

Bom só me resta concluir a história desta maneira:

"Entrei e abrem-me a porta... para espanto dos meus pecados vi uma cara que me pareceu familiar... uma miragem... pensei e pensei e .... bolas, foda-se, caraçaaaassss... Então não é que era o jolinho que me abriu a porta??? Fiquei fudida que o gajo enganou-me, ou melhor, fez bem o papel dele! Sim, que neste dia ele quis inverter os papéis de cada um de nós, ele de GP e ela de confrade"

Moral da história: Foi mesmo acidentado este encontro

PS: Espero que não leves a mal
E o português é fudido!!!

(isto está assim meio joyceano... porreiro!)