Pois, por não acreditar em programas VERDADEIRAMENTE corajosos, é que manterei passivamente em casa...
Para mais ou menos do mesmo, não vale o esforço...

rodado essa é a posição cómoda... dos que protestam está tudo mal mas não fazem nada.
se não gosta de nenhum destes políticos, vá e vote em branco, esta é a forma correta de mostrar o seu descontentamento contra o sistema e de fazer com que conte
porque votos em branco contam, mas quem não vota ou vota nulo (rabiscos, em todos, etc) não contam é como que se não existissem para a distribuição das cadeiras...

Rodado

a queda da taxa de natalidade é uma consequência de diversos factores sociais, económicos e políticos (por esta ordem)

observando os estudos efectuados em Portugal, e noutros países, podemos verificar que a queda da natalidade é sempre acompanhada por ciclos longos de:
- crescimento da população urbana
- melhoria significativa da educação
- rede pública de cuidados de saúde
- desenvolvimento económico
- maior liberdade política

parece ser um contra-senso ... mas é verdade ... e esta verdade reduz a capacidade de manobra de qualquer governo

Eu sei que nao há uma solução fácil ou obvia, mas lá está, espero alguém, de um partido responsavel que as apresente ...
Sei lá, mais creches, inclusive nas empresas, incentivos vários, como fiscais e outros...
Agora não fazer nada e que não resolve o problema que para mim, e o mais bicudo de Portugal e da Europa...

Caro Zé do Pau, votar, por votar, seja nulo ou branco, não faz o meu estilo, ate porque sempre que votei foi pela positiva, não para protestar, que também não faz o meu estilo...

Mas, se não vai haver trabalho para a esmagadora maioria, para quê mais crianças?

Se não houver empregos, trabalho haverá, nesse aspecto a necessidade, aguça sempre o engenho...
Sempre assim, foi...

pegando no exemplo dos EUA (o país onde os avanços tecnológicos são mais notórios no mundo do trabalho)

olhando para os valores da População Activa e para a Taxa de Desemprego dos Últimos 50 anos

1965 - 1º Trimestre - 73,7 milhões de pessoas em idade para trabalhar - 4,9% de desempregados - 70,1 milhões de empregados
2015 - 1º Trimestre - 157,0 milhões de pessoas em idade para trabalhar - 5,6% de desempregados - 148,5 milhões de empregados

os EUA com toda a sua tecnologia, em 50 anos, mais que duplicou os postos de trabalho !

http://www.bportugal.pt/Mobile/BPStat/Serie.aspx?IndID=826856&SerID=2027621&fOrder=RDEVAL_Data_Origem&fDir=DESC&Show=1&SW=1349
http://www.bportugal.pt/Mobile/BPStat/Serie.aspx?IndID=826856&SerID=2027625&sr=2027609-2027617&Show=1&SW=1349

Não são os 50 anteriores que interessam, são os próximos 50.

A perspectiva (ainda assim...) optimista: http://www.economist.com/news/leaders/2 ... ntry-ready

A perspectiva pessimista (ou apenas realista?): http://edge.org/conversation/yuval_noah ... s-optional

Eurosondagem / Expresso

PS 38,1% - PSD/CDS 33,6%

http://expresso.sapo.pt/politica/2015-05-15-Sondagem-PS-cresce-mas-pouco.-Nao-ha-maioria-a-vista

em Maio ... os dois concordam em discordar ... em Outubro ... veremos se discordam em concordar

"Fico muito contente porque finalmente há uma intervenção do primeiro-ministro com a qual concordo. Claro que não há nenhuma possibilidade de entendimento entre o PS e esta coligação de direita e hoje a situação política em Portugal está bastante clarificada."

http://expresso.sapo.pt/politica/2015-05-15-Costa-esta-muito-contente-por-concordar-com-Passos

Estas afirmações são irrelevantes. Depois das eleições quem perder demite-se de imediato. E como o PS/PSD vão ser obrigados a governar juntos o novo líder de quem perder vai ser eleito na prespectiva de apoiar quem ganhar.
O PS não aguenta mais anos afastado do poder nem o PSD vai abandonar tudo de vez. Por isso as promessas que ambos fazem agora pouca importância têm. Apenas vão servir de base para negociar um futuro programa de governo.
Se o Costa ganhar ( já foi mais provável ) vai ser 1º ministro com a Maria Luis como vice e nas finanças.
Se a Coligação ganhar o novo líder do PS ( uma nova versão do Seguro ) vai negociar o apoio ao governo em troca de algumas promessas actuais e sobretudo de muitos lugares para a rapaziada que já anda afastada do pote há muito tempo.

Confesso que isto não me tinha ocorrido, mas que faz sentido, isso faz.

Se esquecer-mos as bocas habituais nas eleições e as tricas que os jornalecos gostam de explorar até ao enjoo, as politicas do PS e do PSD pouco diferem, ainda para mais a EU limita muito as divergências. E os sintomas de Syrisa que o PS ainda apresentava já lhe passaram com o choque da realidade na Grécia.
Depois é fácil negociar :
O PS quer devolver tudo em 2 anos, e o PSD em 4 - OK fica em 3 e assunto arrumado.
O PS quer baixar a TSU e o PSD o IRC - OK, fica tudo na mesma e não se fala mais nisso.
Na TAP o mesmo - O Syrisa também dizia que ía tirar parte do porto de Pireu aos chineses e agora já quer vender o resto.
Se o PS ganhar baixa o IVA aos restaurantes mas cria mais umas taxas no turismo e fica tudo igual.
Claro que o próximo governo não dura mais que ano e meio ou 2 e depois lá aparece outro líder a tentar nova maioria absoluta. Nada que nós não estejamos habituados...

O chato é terem que dividir o Estado em três: uma fatia para o PS, uma de tamanho semelhante para o PSD e uma outra, essa pequenina, para o CDS. Vai ser complicado e vai saber a pouco para todos.

Pois, dividir tachos vai ser o mais complicado principalmente se a coligação ficar á frente.
Se o PS ganhar vai ser mais fácil pois só vai dividir com o PSD ou CDS em função dos deputados que precisar para a maioria absoluta. No caso do CDS também estou convencido que o Portas vai á vida se perder e a Cristas que é muito "fofinha" dá uma mãozinha ao PS.