Hoje chamou-me à atenção um frase lá do primeiro ministro grego, que estava a ir mais longe(na austeridade) do que os credores lhe tinham pedido.

Passos, ou Gaspar disseram o mesmo e isso ficou-lhes "colado"!
Veremos o que diz a esquerda solidaria disto...

Em relação às medidas, são todas do lado da receita e sobem a TSU dos patrões, o IRC, grandes empresas...
Medidas bem de esquerda, mas claramente contra o emprego, uma das grandes chagas da Grécia...

Assim, vão longe e de carrinho...

Tanta História que os Gregos são isto e aquilo e so querem é fugir a impostos e são malandros, etc, etc

Toma Lá o BCE a Abrir-lhe as perninhas!
Dá-lhe fundo Grécia

http://www.tvi24.iol.pt/economia/intern ... ium=social

Eu não sou economista, mas para mim tudo tem uma lógica, e a lógica é esta, se tiram o poder de compra as pessoas, tanto faz fazerem cortes ou subir impostos, porque se as pessoas começam a perder as casas, se começam a não conseguir comprar nada, os impostos não entram sejam lá eles altos ou baixos!

Se levarem o povo a ir viver na rua como querem que o dinheiro apareça para pagar despesas?
Eu no meu ponto de vista e porque joguei há uns anos sim city e aquilo era quase como a realidade, aquilo que me aconteceu quando fiz isso, foi que obtive o resultado contrário do que realmente precisava. Portanto acho que seria mais vantajoso, embora que a longo prazo, reduzir as dificuldades, aumentar o nivel de vida, com isto o consumo e a proditividade. Obviamente que a divida teria de ser congelada por um tempo, ou talvez deixar de ter juros, ou sei lá! Apenas sei que há de certeza alguém que ganha com todas estas coisas, e a Banca é que é culpada de muitas destas situações!
Seja em casos individuais, seja em casos catastróficos de países...

Concordo Carla Felicio!

Bem podem andar com austeridade para traz e frente! Não resulta ponto final! Nenhum dos países intervencionados consegui sair verdadeiramente da crise, a não ser a Islândia e é porque não tem a moeda única! de resto... quem ganha , ganhou e vai sempre ganhar é mesmo a banca! isso tem toda a razão! seja pelo encaixe em termos de juro , seja pelas "expropriações" de bens como empresas publicas!

euro é

Além da banca, as leiloeiras, e muitos advogados também!
Sinceramente acho que a banca quando andou a vender dinheiro, com empréstimos faceis, já era com o intuito de chegar a este ponto!
Agora o que me custa ainda ver, é como é que bancos abrem falencias se todo o negócio que fazem é sempre em seu favor e rentabilidade. Porque quem paga empréstimos, compra o dinheiro bem caro, com juros e seguros estupidos, com pagamentos de serviços que noutras areas de negócio até seriam considerados ilegais, com o retorno dos bens em caso de falha nos pagamentos...
CUSTA ME mesmo muito entender como é que bancos vão a falencia!!!! E como é que gerentes dos mesmos recebiam uma pequena fortuna mensal para geril assim tão mal as coisas ao ponto de as levarem a falencia!

Talvez se começarem a mudar o estratagema da banca, o problema comece a ser resolvido, pois eu acho que tudo começa logo por aí!

Para o entender basta ver como funciona o sistema monetario moderno: Sistema de Reserva Fracionada.

https://www.youtube.com/watch?v=s_7PIwgBx_w

Contra dogmas, frases-feitas e fezadas, não tenho argumentos.

Claro que não tem

Confrade ZicaZica,

Eu tenho alguma dificuldade em esgrimir argumentos com quem lança para o ar umas boutades sem qualquer grau de sustenção económica (leia-se dados concretos). Os números que o confrade lançou sobre a queda do PIB na Grécia dão bem a ideia da sua enorme confusão. Não me leve a mal, mas é difícil discutir assuntos concretos e obter como respostas slogans, vídeos do youtube com teorias da conspiração, etc.

E realmente é preciso lata para me responder como fez no último post, quando o confrade, confrontado com dados concretos, responde como responde.

El Gobierno de Tsipras avisa a Syriza y a sus socios que si no respaldan el acuerdo con Bruselas habrá elecciones.

O maior inimigo dos gregos são os próprios gregos. Nem entre os syrizas se entendem. Cambada de aventureiros amadores.

Eu saio de casa para tomar café e toda a gente que encontro se queixa amargamente. Desço à garagem do prédio e vejo sessenta por cento de carros económicos, como o meu; os outros quarenta por cento são Audi Allroad, Mercedes classe E e por aí adiante - e tenho vizinhos com quatro automóveis, casa na praia e casa no interior. Curiosamente estes últimos fazem parte daqueles que se queixam.

Países assim, e isto acontece na Grécia e em Portugal, são impossíveis de governar, já que o povo vive para consumir smartphones, ténis de marca, solário, sempre sem parar - e, claro, para trocar de carro, que "este já tem 60.000 Km."

Quando a conjuntura se torna má, toda a gente se queixa - muitos com toda a razão, os outros sem razão nenhuma. E oura coisa é verdade: nestas alturas a malta que tem dinheiro trata de o expatriar, provocando uma hemorragia incontrolável no sistema financeiro.

O grego anónimo não tem culpa? Claro que tem, pois foi com o seu voto que os políticos criminosos foram escolhidos. Ele sabe isso bem, mas também estava à espera das vantagens que o sistema lhe dava: reforma generosa e cedo, possibilidade fugir aos impostos, etc.

Como se evita isto? Criando sistemas. O esquema do Audi do fisco é ridículo, mas o tuga começou a exigir a fatura e atualmente o comerciante já a passa mesmo sem ela lhe ser pedida.

Porque não criaram para a Grécia um sistema de gestão de pagamentos? Alguém que assegurasse que o dinheiro chegava ao destino devido. Ter-se-ia evitado que os artistas desviassem a massa.

Eu não discordo em absoluto com o que dizes, mas repara, quando falam em cortes o mais ridiculo é que sejam cortes em coisas que pouco dão. Não vejo os cortes nos prémios e salários chorudos que alguns por aí ganham. Não entendo o que fazem de tão importante para a sociedade para merecerem tal diferente valor salarial. Depois mete me confusão outras coisas, como por exemplo os faz e refaz de certas obras publicas, começando pelas estradas, que num ano são todas feitas e no seguinte são destruidas pra lhes meterem canos de alguma coisa.

Isto tudo para dizer, metem gente capaz e responsavel a frente das coisas! Façam as coisas com lógica, e não a tentar desviar mais uns milhões, ou dar a uma ou outra empresa mais uns milhões a ganhar.

Fazem hospitais e depois fecham secções ou nunca as abrem, depois arranjam soluções ainda mais caras para resolver o problema que isso pode trazer. Enfim, o certo é que somos um país onde são pagos impostos altos, fomos um país que teve imensa riquesa, um país onde se paga por quase tudo o que é serviço, que até um selo ou uma cópia certificada custam uma pequena fortuna!
Expliquem me lá então porque raio temos uma divida tão grande ao fim de anos a pagar impostos, juros a banca, seguros etc etc.

Porque infelizmente são os pequenos e grandes gestores dos gastos do estado que têm falhado na sua missão.

Se as pessoas vão ao café, ainda bem, pois foi quando deixaram de ir que muitos estabelecimentos fecharam, muita gente ficou sem emprego e vive de rendimentos da SS.
Se as pessoas compram carros ainda bem, pois ao comprar pagam impostos e entra dinheiro nos cofres.
O que me preocupa não são os que se queixam e que têm essas vidas desafogadas, o que me preocupam, são os que não se queixam e estão a ir morar pra casa dos avós, porque até os pais já pra lá foram também! Os que não sabem o que dar aos filhos pra comer, mas sentem vergonha de o dizer, ou têm medo de pedir ajuda porque podem perder os filhos!
O que me preocupa são os idosos que morrem com fome e só são encontrados anos depois.
Os que têm filhos doentes e não sabem como trata-los...
Os que não se queixam são uma realidade bem mais triste dos que os que se queixam no café.

É preciso sim, um sistema melhor e um melhor uso dos nossos impostos.

Resposta fácil: porque os impostos que pagas, mesmo sendo o fardo que são, não são suficientes para cobrir o Orçamento Geral do Estado, sempre deficitário há mais de 40 anos. Como os impostos não são suficientes, pedimos dinheiro emprestado.

Marsápio, é mesmo nesse orçamento e na gestão das coisas que está o erro. Porque é nos milhões que se estragam aqui e alí em qualquer projecto falhado ou mal executado é que a divida interna continua a aumentar.
Se formos por esse prisma e não mudarem a gestão das obras publicas e contas publicas, jamais iremos ter então um saldo positivo das contas.

Tens razão, Carla. Quanto menos intervenção do estado houver nas nossas vidas, mais probabilidade haverá de não serem feitas asneiras, mas não é isso que defendem os amigos do Syriza e afins. Esses querem sol na eira e chuva no nabal: um estado cada vez mais garantista, mas ao mesmo tempo com menos impostos. Enfim, delírios.