O que eu me ri com o comunicado do BE. Vinha no carro a ouvir e a rir às gargalhadas. É preciso ter uma grande lata para falar na vitória do syrisa e a derrota do governo português.

Ele há cada um

A verdade é que tudo que se fizer no sentido de conceder empréstimos e mais empréstimos para pagar dívidas com agravamento de impostos e mais medidas de austeridade só vai perpetuar a situação actual da Grécia.
Daqui a um ano a Grécia vai estar bem pior.

Kwacha,

Os números não mentem mas é preciso saber interpretá-los.
A ajuda à Alemanha foi essencialmente para a reconstrução e dinamização da economia.
Os montantes de ajuda à França e ao Reino Unido além de servirem para os mesmos fins foram mais elevados porque durante os três anos que se seguiram ao fim da segunda guerra mundial, a Alemanha ocidental (ex-RFA) foi ocupada pelas forças aliadas, nomeadamente os EUA, UK e França que tiveram que assegurar o seu desarmamento e tiveram que colocar no terreno centenas de milhares de soldados. Alimentar esses soldados britânicos e franceses custou muito dinheiro na altura, isto para não falar dos custos logísticos de toda a infraestrutura militar até se conseguir estabilizar a situação. Além disso era preciso manter a cortina de ferro, ou seja, manter milhares e milhares de soldados estacionados nas fronteiras com a ex-RDA e a antiga Checoslováquia porque o império soviético queria conquistar terreno deste lado. Tudo isso custa dinheiro e portanto a França e o Reino Unido precisavam de mais dinheiro assim como os restantes aliados. Tudo isto foi para proteger e beneficiar a Alemanha.

Porquê que pensas que há sempre países dispostos a juntarem-se aos EUA e à coligação dos países europeus sempre que há conflitos como a Guerra dos Balcãs, guerras no Médio-Oriente ou Primavera Árabe. É que os países que participam para pôr as coisas na ordem acabam por receber muitas contrapartidas financeiras, políticas, militares e às vezes até as empresas desses países ganham adjudicações nas obras de reconstrução. Foi o que aconteceu na era pós-Milosevic na antiga Jugoslávia, está a acontecer na era pós-Saddam no Iraque e também no norte de África. Sempre foi assim.

Quanto à tua referência à Wikipédia consultei a versão inglesa que tem mais informação do que a versão portuguesa https://en.wikipedia.org/wiki/Marshall_Plan
e retive esta frase:

Nicholas Balabkins concludes that "as long as German industrial capacity was kept idle the economic recovery of Europe was delayed."[28] By July 1947 Washington realized that economic recovery in Europe could not go forward without the reconstruction of the German industrial base, deciding that an "orderly, prosperous Europe requires the economic contributions of a stable and productive Germany."[29] In addition, the strength of Moscow-controlled communist parties in France and Italy worried Washington.

A verdade é que no período logo a seguir à Segunda Guerra Mundial a Alemanha deixou de fazer investimentos militares, aliás estava proibida de o fazer de forma massiva, apenas investimentos mínimos, tal como o Japão, e todo o dinheiro foi canalizado para a economia. Foi por isso aliás que tivemos o boom da Alemanha e do Japão algum tempo depois. Nada é por acaso.

foi ? deixa-me rir

a URSS também cobrava umas massas valentes aos seus satélites ... estou aqui para vos proteger do capitalismo e beneficiar do sol socialista

quando Khol avançou com a reunificação ... os anjos protectores (França e Reino Unido) tentaram bloquear ao máximo ... e foi por isso que nasceu Maastricht ...






a conclusão do Sr. Balabkins é uma verdade de "la Palisse"

aliás bastava analisar o período anterior à 2ª GGM ... o Hitler pegou na Alemanha depois do desastre de 1929, e transformou uma economia em escombros na maior economia europeia em 1938 ... e não foi com o dinheiro americano !!!

a Europa está a dar primeiros passos de um novo ciclo ... a Grécia é um pormenor de percurso

a questão fulcral é a tomada de decisão e o espaço vital

Grupo Euro - Alemanha, França, Itália e Espanha
Grupo Não Euro - Inglaterra e Polónia

***

uma nota sobre Putin

enrolou o tenrinho Tsipras ... e continua a apostar na divisão europeia ... interessa-lhe mais a Frente Nacional e o Governo Húngaro

vamos ver

a propósito de política internacional e de dívidas externas

em 1898, a Inglaterra e a Alemanha fizeram pacto secreto, a propósito de Portugal, sobre o Ultramar
a finalidade seria resgatar no médio prazo as colónias ultramarinas por causa da nossa dívida externa
Angola seria para os ingleses ... e Moçambique seria para os alemães ... a situação esteve por um fio

foi a 1ª GGM que nos salvou !!!

Programa grego foi rejeitado pelos credores...

E volta o psicodrama ...

algumas divergências segundo o WSJ

http://economico.sapo.pt/public/uploads/Greek-creditors_201506245.pdf

É o que digo.. nunca nada é suficiente para o FMI!

Pois não e o Tsipiras já se lamentou que as mesmas medidas da Irlanda e Portugal não tiveram a mesma atitude dos credores...

À atenção do Bloco, "as mesmas medidas..."

o confrade chegou a ler o documento ?

se leu ... explique lá porque razão o FMI está errado sff
´
convinha responder ... a ver se é desta vez ... que aprendemos alguma coisa consigo

O FMI está errado em ser intransigente.. nisso é que está errado! Como já referi para eles nada chega! Até para portugal o "bom aluno", ainda tem de cortar mais e mais e mais!

Qual é o problema de a Grécia aumentar impostos a quem ganha mais?

Qual é o problema de a Grécia taxar empresas com lucros acima de meio milhão?

Qual é o problema de a Grécia de criar um imposto para casinos online?

Porque não aceitar estas em detrimento de cortar reformas e pensões?

Respondo a essas perguntas todas com a mesma resposta.

Porque não é sustentável.

Os gregos tem de perceber que não podem viver desta maneira, tem de haver cortes, não podem inventar um plano baseado no crescimento económico e aumento de impostos. É irreal e ilógico. O FMI e toda a Europa e todo o mundo sabem que aquela proposta daqui a 6 meses tinha de ser refeita pois os objetivos não seriam atingidos.

Tem de haver cortes nas funções do estado. Para que funcione a maioria (entre 66% e 75%) tem de ser cortes e a minoria aumento de impostos.

A proposta grega é tão otimista e irreal que parece que foi feita pelo Antonio Costa.

....assessorado pelo João Galamba.

Quanto mais leio este tópico, mais me convenço que o PSD e o seu representante vão voltar a ganhar as eleições. Em duas palavras Im pressionante.