amigo

toma lá uma pequena matança de saudades...

http://www.zxspectrum.net/

... e o Manic Miner, o Jet Set Willy, o Chucky Egg, Monty Mole, Scuba Dive, Attic Attack, Saboteur, e o assasino #1 dos teclados do Spectrum, o Daley Thompson's Decathlon!
... e o Pokes e Dicas, que saia à sexta na Capital, que por acaso era a Biblia dos classificados da época? ;)
já nessa altura, era eu muito puto, ligava para as "massagistas eróticas" a perguntar o que é que elas faziam. Como tinha voz de puto, as telefonistas pensavam que eu era uma gaja, e diziam logo que ali não faziam fressuras!

como é que eu me fui esquecer do mitico paradise cafe....


quem nunca jogou ao paradise cafe...

meu deus...que saudades

"Oh Arnaldo, este aqui não quer pagar..."

Realmente, tou a ficar velho...

é isso mesmo era o Arnaldo...
grandes tardes...

Nunca perdoava a velhinha!

Podia assaltá-la ou comer-lhe a pei..a!!

Optava sempre pela segunda!!

lopllollolol

Muito bem.

Grandes lembranças!

thanks X69!
já lá fui matar saudades
vou acrescentar aos meus favoritos...

É pá , não sei do que vocês estão a falar , já não é do meu tempo

Abraço

ps: Perdi as vezes que atirei o gravador que passava as cassetes contra a parede , quando passado uns 20 minutos o jogo não entrava , eu era mesmo viciado no jogo de formula 1 que se chamava " Nigel Mansel " .

Este é um belo exemplo da evolução dos tempos, ainda não há muito tempo o spectrum eram a delicia de qualquer puto, comparar os jogos de então com os de hoje.......

Sou do tempo do tetris,Mega-drive,Super-Mário etc...mas o que eu gostava mesmo era de fazer passeios de bicicleta e passar as tardes de fim de semana a jogar á bola com a malta.

Bons tempos.....

Nasci 1 ano depois mas sou ainda vivi alguma dessas coisas, todos jogavamos a bola ao fim de semana nao havia internet, nada de chats, ansiavamos que dessem filmes eroticos de vez em quando na tv nacional e programavamos os videos para gravar os dvs so chegariam depois..jogamos ao berlinde ah mas ja tinhanhamos megadrive kais playstation, e tinhamos uns fantasticos walkmans nao sei se esta bem escrito nao havia mp3 era tudo fantastico belos tempos.

confrades

vou estar arredado do teclado por uns tempos...
metade das teclas já saltaram e as restantes estão a caminho...
mas tenho os maus todos sobre controlo...

bruce lee acabadinho...
chuckie-egg tudo no papo
match day finido...

FORMULA ONE acabadinho com a dupla maravilha ferrari - piquet(nunca o xavalo foi tão bom)

raios partam o spectrum...


ps - já faltava o match point... já lá vão 23 anos e na escola baldava-me para passar uma hora as raquetadas na bola...
eu ate podia ter sido o Ivan Lendol... tuga...

Ora eu, que sou um "gadgetaholic", nem sei como é que vivi naqueles tempos, pois nasci mesmo em 82.
Mas a verdade é que para os miúdos e adolescentes de hoje em dia, nada tem o carisma que as coisas tinham naquele tempo.

Hoje em dia se falo no Mr. Ed (o famoso cavalo que falava) ou nos filmes do Trinitá fica tudo com cara de parvo a olhar para mim....

Bons tempos em que não se via ninguém na rua à hora a que passava o MacGyver e o Allo, Allo... os vídeo-gravadores ainda não estavam muito na moda e ver em directo é que tinha piada, hoje (felizmente) passa qualquer coisa na TV e horas depois está no YouTube....

Felizmente, para os mais nostálgicos, que o mundo descrito no post de introdução a este topic ainda existe... Não só no imaginário daqueles de nós que o viveram alegremente na sua infância, como também na realidade nua e crua de algumas paragens deste planeta... locais condescendentemente apelidados de "países em vias de desenvolvimento".

Ao contrário do que muitos pensam, a vida nos países em vias de desenvolvimento não é necessariamente a miséria que lhe apontamos.
Sim, há situações de pobreza e dificuldade extremas, mas também é verdade que, munidos do minimamente essencial para a sua subsistência, muitos habitantes dessas regiões do globo conseguem sorrir, brilhando com luz própria de tão reluzentemente os seus olhos cintilam...

Por várias vezes passei temporadas em locais remotos, onde pude privar com pessoas fantásticas que evocam aquilo que no Ocidente não passa de uma distante e nostálgica memória...

Crianças a brincar na rua com uma natural jovialidade sem malícia, velhinhos sentados no canto de uma estrada em terra batida a conversar ou simplesmente a contemplar a alegria dos jovens, donzelas a lavar as roupitas no charco enquanto coscuvilham sobre a vida dos outros, homens de sangue na guelra a seduzir as donzelas, algumas das quais revelam ser ninfas bem fervorosas...

Quando perguntamos a muitos dos habitantes de aldeias perdidas na Etiópia se são felizes, invariavelmente se recebe nota afirmativa. O país pode estar nas lonas, mas ali ninguém fala em crise; ali ninguém se senta num canto a chorar com pena de si próprio.
Ali a vida continua, dura e crua, com um sorriso no rosto, e um abraço efusivo sempre que um familiar, amigo ou missionário traz uma vasilha com água.

Muitos de nós vivemos na redoma de uma sociedade esterilizada onde os nossos organismos há muito perderam a capacidade de interagir com o meio natural sem protecções artificiais. Se tomássemos a água que o pessoal que conheci toma diariamente, depressa acabaríamos no hospital, e se lá chegássemos com vida. Já eles aguentam isso e muito mais. (Naturalmente, há limites para a resistência humana).

Fala-se muito em evolução, em como as sociedades industrializadas se tornaram superiores. No entanto, os habitantes dessas mesmas sociedades parecem ser tanto mais frágeis quanto mais desenvolvida tecnologicamente é o seu meio.
A carapaça ancestral que a (quase) tudo poderia resistir tem vindo a diluir-se nos veios do progresso. O Homem deixou de precisar de dentes fortes, pois aprendeu a cozinhar pratos bem tenrinhos... e os dentes lá foram enfraquecendo... Deixou de precisar de muita pelugem à medida que o clima ia aquecendo após a última era glaciar, mas em especial atendendo ao facto de ter inventado a indumentária... Agora morre de frio sem ela...
Os nossos cérebros estão a evoluir, produzindo tudo e mais alguma coisa para tornar cada vez menos necessária uma estrutura corporal sólida. Quem sabe um dia não acabaremos puramente cerebrais e inteiramente dependentes das nossas invenções...?

Imaginem o que sucederia se a comunicação interpessoal apenas fosse possível electronicamente, por o pessoal não poder sair à rua sem um "preservativo de corpo inteiro", fruto de doenças de uma modernidade em que, por falta de estímulo, as defesas do organismo andam em baixo. O que sucederia então a momentos tão especiais como uma carícia, um beijo, um abraço terno e envolvente?

Por tudo isto vos digo, caros amigos... O progresso é fantástico, e ainda bem que o há pois disso depende a minha profissão (inovo e desenvolvo numa área de ponta). No entanto, não nos podemos deixar tornar reféns desse mesmo progresso.
Se nos habituarmos - e aos nossos descendentes - a interagir seriamente com a natureza, comendo aquela maçã que caíu ao chão, abraçando aquele cachorrinho que andou rebolando na lama, saboreando aquela alface acabadinha de apanhar, rebolando com aquela pessoa especial sem ter medo de lhe tocar, sentir-nos-emos bem mais livres... e seguros. O organismo agradece, e a natureza também.

Um bem haja a todos vós, com um pequeno conselho: se puderem não percam a oportunidade de visitar algumas das aldeias remotas deste mundo fantástico. Vão ver que se sentem... mmmm!!!!