Esta historia do desemprego e dos seus.números é vergonhosa...

Os desempregados querem lá saber se os números sao estes ou aqueles, quer é saber que politicas, têm os partidos para resolver o seu drama...

Haja respeito...

Brinquem com outros assuntos, por exemplo quem colocou mais Boyz, no aparelho de estado, isso sim, era giro e tinha piada...

Quem melhor esteve nesta triste historia foi o lider da UGT, "elogia quando o desemprego baixa, critico quando sobe..."

Quanto aos cartazes, vamos assistir a mais episódios como este, cada um mais pitoresco que o outro...

É assim a politica à portuguesa...

Colocar actores num cartaz politico eh arriscado. Nao se deve fazer quando eh uma mensagem concreta - em contraposicao do abstracto como "esperanca" e "novo rumo". E extramemente amador quando aos actores nao lhes eh dito para o que eh que lhes estao a tirar a foto. Tanta imbecilidade neste ponto cheira a quase a sabotagem.

algumas respostas ...

Caixa até nem fica mal na fotografia
http://expresso.sapo.pt/economia/2015-08-09-Caixa-ate-nem-fica-mal-na-fotografia

As "narrativas" combatem-se com factos e dados.

A CGD é um velho alvo do PSD. Parece estar embutido no DNA do Partido.

algo parecido com o partido das cadeiras vazias ...

Alguém já viu os boletins anti-abstenção ?
http://sapo24.blogs.sapo.pt/alguem-ja-viu-os-boletins-3574

Estava a ouvir os discursos do Passos e do Portas no comício da rentrée no Pontal e depois de ter visto as últimas sondagens, acredito mesmo que a coligação vai ganhar as próximas eleições legislativas e só por nabice é que não conseguirá maioria absoluta.

A pouco mais de um mês das legislativas se o PS estivesse em vias de ganhar as eleições, a distância que o separa dos partidos da maioria seria maior e tal não se verifica.

As trapalhadas do PS não ajudam: são os cartazes, é o caso Sócrates, é o fantasma de quem chamou a troika, etc.

A somar a isto o PS insiste no discurso da Segurança Social, das pensões, da Educação, do Serviço Nacional de Saúde, etc. Tudo causas legítimas mas são temas de discurso para pobres. O PS não percebe que os pobres estão fartos de ser pobres, também querem ser ricos e só um discurso de esperança que tenha alguma perspectiva de prosperidade é que é capaz de mobilizar as pessoas.

Por este andar, a direita vai-se perpetuar no poder. Basta ver a lista de governos de direita que governam os países europeus.

É preciso uma mudança de paradigma do lado dos partidos de centro-esquerda.

Para mim, tanto faz porque até ganho mais quando a direita está no poder uma vez que favorece pessoas que estão nas minhas condições. Portantos....

Estando enumerada nas trapalhadas do PS, relembro, ou pelo menos é assim que me lembro, o PS queria o PEC IV e o PSD disse que não, aliás se bem me recordo o PPC dizia que não era necessária qualquer austeridade, será que me recordo mal, ou são os Portugueses que padecem de má memória!?
Devo referir que não sou sequer simpatizante de qualquer partido politico, nas minhas mais de três décadas, nunca vi um politico em Portugal que me inspirasse o mínimo de confiança.

Não tenho dúvidas de que maioria absoluta ninguém terá. Em relação ao vencedor, há um ano seria claramente o PS perto da maioria, hoje estão empatados com as seguintes nuances:
- A direita tem a vantagem de que a campanha lhe será mais favorável pois tem conteúdo suficiente para "bater" no PS
- Nos debates o Passos é muito mais forte que o Costa;
- Vai haver muito apelo ao voto útil por parte do PS, o que lhe dará mais 3 ou 4% de bónus vindos da esquerda.

O PS não está derrotado.

O Matic parece o Professor Marcelo Rebelo de Sousa com um discurso idêntico. Temos Presidente?

Para acabar com as polémicas sobre cartazes, o PS resolveu voltar às origens:

O que significa que saber quem ganhará só marginalmente é importante. Para governar, a coligação vai precisar do PS e o PS vai precisar da coligação. Apenas com uma nuance: ganhando o PS, não é impossível que o CDS (com Portas ou sem Portas) roa a corda ao PSD e abra as perninhas ao PS.

De qualquer modo, são só detalhes. Tudo vai continuar igual.

O PS não tem um projeto para o país, tal como também acontece com a coligação que está no poder. Significa isto que a presente situação tenderá a beneficiar a coligacao, que é poder: uns não prestam, os outros também não, não se muda.

E acho mais: este governo durou os quatro anos porque havia intervenção da troika. Com a troika veio um guião, um conjunto de metas, obrigações e tarefas - e o tuga, quando é apertado e orientado vai fazendo as coisas. O pior é quando esse aperto desaparece e deixa de haver um caderno de encargos a cumprir. Aí começa a desgraça.

Continuo a dizer que não há pluralismo democrático. Só entram as opiniões que interessam. Não é permitido defender a oposição? E por aqui me fico.

Em que é que o Confrade Marsápio se baseia para colocar esta imagem?

Já parece o Nicolau do Laço.