Olá confrades. Nesta bela noite pré-feriado, estando todo estourado depois de um dia a trabalhar, decidi abordar-vos sobre esta questão que me anda na cabeça há algum tempo.

Não faço nenhuma intenção de ter filhos para agora, sou demasiado jovem. Contudo, o facto de o meu primeiro sobrinho ter nascido o mês passado voltou a por-me a reflectir sobre os planos para o futuro.

Não quero nenhum compromisso sério com mulheres, não faz parte do meu perfil, adoro GPs e não ter que prestar satisfações a ninguém. Ainda assim gostava de um dia ter filho...até os tipos mais rebarbados e putanheiros que conheço dizem que é o único amor que vale a pena.

Há mais alguém entre os confrades na mesma situação?

É claro que estamos apenas no campo das hipóteses, uma criança não é coisa com que se brinque. Obviamente que noutro sítio qualquer vinham já os especialistas a dizer que o melhor para uma criança é crescer no seio de uma família estruturada com os pais juntos...mas a minha geração tem visto que essa treta da família tradicional é nada mais do que uma fraude na generalidade dos casos.

Se calhar o facto de eu ser filho de uma falsa família estruturada ajuda.

Se perguntar ao CR7 ja sabe as resposta

Não sou fã desse método.

Ha quem adopte
Mas sem mae fica dificil

Não estou sequer a considerar os contextos de adopção ou barriga de aluguer...estou a dizer que se acontecesse uma gravidez até nem me importava mas não tinha qualquer intenção de ficar com a mãe da criança.

O que o confrade blacksquire sente e perfeitamente normal e e o instinto genetico de procriacao e de continuacao da linhagem a vir ao de cima. Tambem e consistente com o nao querer um relacionanento serio, uma vez que casamento e uma construcao social que evoluiu nos ultimos milenios tendo como base no nosso caso a vivencia judaico-crista... O instinto e anterior a isso e nos tempos de colector-cacador nao creio que existisse a fidelidade...perfeitamente normal.

Confrade, não querendo mudar lhe as ideias quanto a uma relação mais familiar com uma mulher, mas digo lhe que conheço alguns casais com filhos que embora já estejam juntos a alguns anos parecem ainda hoje uns namorados de escola. Primeiro porque respeitam o espaço de cada um e segundo, porque se um gosta de andar metido em aventuras sexuais o outro também e a coisa é feita a meias. Agora pode pensar dessa forma, e um dia pode mudar de ideias, mas ainda que não mude e queira um filho, o que não faltam são divorcios e pais a educar filhos sozinhos, assim como mães. A diferença da sua escolha estava no facto de não casar e evitar um divórcio, só precisa encontrar uma mulher que alinhe nisso. Pode sempre ser um amigo da mãe do seu filho sem terem que assumir relação nenhuma.

Estou completamente de acordo...ainda assim não se anda a brincar ao ter filhos, são um compromisso para toda a vida. Estou só a falar do que sinto no campo hipotético, pelo menos para já.

Eu não me importava de ter um filho mas sem ter de necessariamente ter uma relação com a mãe por arrasto. É óbvio que isto é muito difícil de acontecer.

Das duas uma, ou acontece uma gravidez não planeada com uma pessoa com quem se andava a , ou se é um filho planeado à partida as pessoas querem ficar juntas. Não creio que alguém decida ter um filho com alguém já a pensar em separar-se.

Por isso é que a minha psicologia se calhar não é muito normal.

Pode adoptar sem mãe, a lei permite-o.

Indo ao assunto mais geral, na minha opinião é importante gostar de ter o filho mas isso por isso por si não deve ser suficiente.

O fundamental deve ser o projecto de felicidade da criança e não o nosso.

PS - Não estou a dizer que o projecto pessoal de felicidade de uma criança não é possível numa relação alternativa tipo CR7, mas confesso que eu, que sou muito progressista a imensos níveis, nisto sou um pouco conservador. Ter um filho não é a mesma coisa que ter um cão (e mesmo um cão tem a sua dignidade). Faz-me impressão quando o centro da decisão é o narcisismo do próprio e não a vontade de fazer uma criança feliz. Obviamente não quero julgar ninguém pois só o próprio conhece inteiramente as circunstâncias da sua decisão.

Bom exemplo dizer que um filho não é um cão, mas infelizmente muitos pais abandonam os filhos que tanto queriam ter, tal e qual como quem muito quer um cão e depois o larga na rua...

Não é assim muito comum. É dificíl para um homem criar uma criança sozinho, faz sempre falta um toque feminino.

Eu por acaso tenho o problema oposto.

É.
Até pq já resolvi o assunto e continuo solteiro!
Ou então sou anormal...

Deixa-te continuar anormal k tás muita bem...