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Real Stallion
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 Algo real
CarlaFelicio Escreveu: Eles todos gostam de ser os nossos meninos  Eu não  Eu gosto de ser tratado por boi de cobrição... ![hehehe [bigsmile]](./images/smilies/snork_lach.gif)
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27 Dez 2015 |
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Tony Areias
Registado: 19 Dez 2013 Mensagens: 7573
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 Re: Algo real
Nos classificados as fotos parecem reais..
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27 Dez 2015 |
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sarasouza
Registado: 18 Dez 2015 Mensagens: 35 Localização: Lisboa, Alentejo
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 Re: Algo real
Fotos falsas?? Ai ai! E a minha cadelinha que aparece aos pés da cama, também é falsa? Posso-vos mandar uma foto dela Que querem saber? Façam perguntas que eu respondo prontamente 
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27 Dez 2015 |
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Matic
Registado: 15 Mai 2013 Mensagens: 11741 Localização: À procura delas
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 Re: Algo real
Minha querida, a frase seguinte é tua não é minha pois não?
1,64cm, a really nice body and intense gaze. It's not me in the photos... But very similar.
Quanto ao anúncio do classificados, nem tinha visto.
_________________ Definição de BOP = Baba Ovo de put*, ou seja, um Babão Escravo de GPs.
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28 Dez 2015 |
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sarasouza
Registado: 18 Dez 2015 Mensagens: 35 Localização: Lisboa, Alentejo
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 Re: Algo real
Tens razão Matic - no site não são mesmo! Eu referia-me ao anúncio no ClassificadosX. Pensava que o sitio não tinha visualizações hehe vou ter que actualizar1 Obrigada pela chamada de atenção! 
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28 Dez 2015 |
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sersan
Registado: 09 Abr 2015 Mensagens: 652
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 Re: Algo real
Não sou de zanga fácil. Mas se acontecer é melhor deixar-me só. 
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28 Dez 2015 |
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sersan
Registado: 09 Abr 2015 Mensagens: 652
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 Re: Algo real
sarasouza Escreveu: Fotos falsas?? Ai ai! E a minha cadelinha que aparece aos pés da cama, também é falsa? Posso-vos mandar uma foto dela Que querem saber? Façam perguntas que eu respondo prontamente  Sem dúvida, da minha parte, que as fotos no anúncio parecem bem reais. Cusquei hoje no site e vejo algumas semelhantes. Mas há que compreender que num mundo onde o que mais se vê são fotos enganadoras, suscitar informações precisas torna-se uma necessidade imperiosa. Eu sou mais do tipo de confiar e, por isso, acredito, mesmo sem cadela, serem essas fotos confiáveis. 
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28 Dez 2015 |
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sarasouza
Registado: 18 Dez 2015 Mensagens: 35 Localização: Lisboa, Alentejo
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 Re: Algo real
Pois, eu percebo... Ninguém gosta de levar barrete. Obrigada pela "torcida" Sersan! 
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28 Dez 2015 |
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TiaoF
Registado: 04 Nov 2010 Mensagens: 508
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 Re: Algo real
sarasouza Escreveu: Pois, eu percebo... Ninguém gosta de levar barrete. Obrigada pela "torcida" Sersan!  Fotos falsas ou muito photoshopadas são publicidade enganosa... Gostei muito do look do teu site... Mas as fotos não serem reais é um desconsolo...
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28 Dez 2015 |
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sarasouza
Registado: 18 Dez 2015 Mensagens: 35 Localização: Lisboa, Alentejo
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 Re: Algo real
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28 Dez 2015 |
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sersan
Registado: 09 Abr 2015 Mensagens: 652
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 Re: Algo real
Repondo o tema e acabar 2015. Indo eu indo eu … Curiosamente andava eu por aqueles lados e surge algo de novo nos tais anúncios. Fotos amadoras, poucas, texto simples a evidenciar algum amadorismo. Numa das fotos, em posição horizontal, o realce eram uns seios equilibrados, dos que naquela posição não descaem para os lados, e também com um volume que parecia muito bem equilibrado. O corpo era fino, evidenciando umas curvas muito bem desenhadas. O contacto por email foi o estritamente necessário e o encontro deu-se em tarde amena e, desta vez, com cronómetro a funcionar embora, à partida, sem ser rigoroso. Deu-se o encontro na rua e aí saltou logo à vista desarmada o tipo de pessoa que não faz virar o pescoço a ninguém. Rosto bonito, mas um bonito envergonhado, expressão dura, dorida de quem não está no seu meio. Corpo escondido numa vestimenta tipo rural com uns sapatos rasos. Educada e simples. Decidi explorar um pouco mais mesmo estando convencido que pouco sairia dali, talvez mesmo só uma conversa de ocasião. Subida aos aposentos com pedido de cautela para não haver identificação. Pedido aceite. A primeira sensação evidenciava no quarto foi de alívio, algo como um suspiro profundo, dando a entender que se encontrava em segurança. O telemóvel toca, pede desculpa e atende na sala de banho. O cronómetro… os meus sentidos puseram-se em alerta mas sou confrontado com uma saída da sala de banho em lingerie elegante, branca a realçar com o corpo um pouco moreno e sou brindado com um sorriso. O conjunto era atraente. Embora, confesso, houvesse uma aparência um pouco parola, não pela formação que até era superior mas mais pelo meio em que estaria inserida, o corpo era curvilíneo, a forma física no ponto, o sorriso era agora mais aberto e adivinham-se uns soberbos seios. Nestas ocasiões o encostar dos corpos é norma, as carícias evoluem, as amarras soltam-se, os beijos, quando não recusados, surgem tímidos, aumentam de intensidade e prolongam-se, a respiração acelera, os corpos aquecem e humedecem ao mesmo tempo. A cama ao lado leva a ficar em posição mais relaxada, a visão corpo a corpo é menos intimidante e os jogos de sedução mais expansivos. Foi fácil a evolução para uma exploração de corpos mais minuciosa. Senti a dificuldade na colocação da protecção e ataquei suavemente um sexo que respirava saúde, sem perfumes enganadores e bastante reactivo. Tão reactivo que as manobras de colocação da protecção foram interrompidas, o corpo abandonado em gemidos de indisfarçável prazer, sempre em crescendo e quando me preparava para a sentir explodir, num movimento brusco, talvez para abafar o grito eminente, sinto o seu corpo rapidamente a virar-se um pouco e o meu sexo a ser alvo da atenção da sua boca e língua. Foram momentos de controlo, mais da minha parte já que senti que as contracções vindas do seu ventre não podiam ser encenações, embora dessem a ideia de que poderiam vir a ser bem mais intensas. Tive de me escapar daquela perigosa situação e o encontro dos lábios e das línguas foi ainda mais intenso, os sexos roçaram um no outro, aumentando o desejo, a penetração foi complicada por uma entrada estreita surgindo também a questão da protecção. Tentou, uma vez mais coloca-la, só que o material que ela tinha não era o melhor, a sua técnica também não, até que desistiu e pediu que eu colaborasse. O material era mesmo muito mau e o máximo que consegui era incómodo, apertava-me demasiado e nem sequer cobria toda a extensão. Desistimos, abordámos os riscos, confiámos e retomámos o que havia sido interrompido. Toda a interrupção e os problemas surgidos em vez de provocarem um arrefecimento fizeram aumentar o desejo mútuo. Finalmente, foi possível uma penetração forte num bem musculado canal, envolvente, húmido e a escaldar, com gemidos de algum desconforto e, ao mesmo tempo, com uma elevação e cruzamento de pernas nas minhas costas arqueando o corpo em busca de prazer que se manifestou exuberantemente, acabando comigo. Descanso de guerreiros, lavagens de higienização, conversa mais íntima e o ter-me apercebido de que nem tudo são rosas. Resumindo, vinha de uma relação deteriorada, com quem nunca nada fez, a todos os níveis, a necessitar de limpeza financeira urgente para silenciar o efeito negativo numa família tradicional, empurrada pelo companheiro, com violência, para a única saída viável, segundo ele. Estava naquele momento a ser controlada e a vibração do telemóvel fez-se sentir, estando já nós na segunda volta, a experimentar algumas acrobacias. Eu algo incomodado com o que tinha ouvido, ela a ser obrigada a atender e a solicitar uns minutos mais para se arranjar. Finalizámos com a perspectiva de outro encontro noutras condições. Vim a saber pelos encontros posteriores, arriscados já que representavam uma fuga ao controlo, que quem respondia aos emails era o “protector” (fácil como somos enganados mesmo por email…). Perdi o contacto tendo sido retomado mais tarde, esporadicamente, por iniciativa dela, já liberta da protecção e da actividade à qual foi forçada nos últimos tempos em casa da especialidade. As pessoas querem-se livres e foi assim que ficámos. Nada mais sei dela. Boas entradas!
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29 Dez 2015 |
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sarasouza
Registado: 18 Dez 2015 Mensagens: 35 Localização: Lisboa, Alentejo
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 Re: Algo real
Gosto mesmo de ler estas coisas...
É triste quando existem estes casos de um "protector". A liberdade é o maior dos bens imateriais que podemos ter na vida. Muito triste... Mas ela pareceu "lidar" bem com a situação, e que bom ter-se libertado desse "protector".
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29 Dez 2015 |
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sersan
Registado: 09 Abr 2015 Mensagens: 652
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 Re: Algo real
Tubarãozinho Escreveu: O confrade convive bem com o risco. Se essas coisas se passasem comigo eu passaria o tempo a  até fazer os respectivos exames. Preocupam-me de sobremaneira as doenças que se podem apanhar Reli este tópico e vi não ter reagido a este comentário. Embora pelos relatos possa parecer que arrisco muito, o que é verdade, existe muito cuidado da minha parte. A análise que fiz de quem estava comigo. Manchas na pelo, lábios em bom estado, olhos brilhantes, boa higiene e apresentação limpa, mãos e pés bem limpos, assim como, o cabelo. Mas também, a verificação de picadas de agulhas, o hálito e até a ansiedade na fala. Há uma evidência estatística que nos remete para que um homem infectado infecta logo à primeira uma mulher. Uma mulher infectada nem sempre infecta um homem. Li, em tempos, que a possibilidade de um homem ser infectado por uma mulher, numa relação casual e única, é de 1 em 1000. Tirando a avaliação, que me levou algumas vezes a devolver o valor da deslocação e mais uns trocos para um café, e a estatística houve sempre muito cuidado comigo mesmo. As análises gerais de 6 em 6 meses, e assim se mantêm. Na altura as análises "especiais" foram sempre efectuadas 3 meses após contacto. Até hoje gabo-me de nunca nada ter sido detectado e, curiosamente, não sendo de Braga (diz a ladainha, Conheci um de Braga fode muito e não se caga) sempre tive uma actividade sexual que classificaria bem acima do regular e nem sequer me posso queixar de ter tido um simples esquentamento. Sorte,s em dúvida. Mas também algum cuidado. Sem pânico.
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31 Dez 2015 |
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sersan
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 Re: Algo real
Para desanuviar...
A SACROSSANTA DOUTRINA DO MINETE Por PATRICIA MOTTA VEIGA - 26/12/2015
Os rapazes, assim que aprendem a habilidade de se sentar, conseguem olhar para a sua pilinha, estando por isso, chegando à idade adulta, absolutamente familiarizados com ela. É coisa que anda à vista, quase como o nariz. Olham para ela porque vão fazer xixi, porque se querem armar ao pingarelho, para ver se ela ainda lá está, enfim, uma vida inteira de namoro. Nós não. Eu não sei se isto é culpa da natureza ou se de Deus-nosso-Senhor que é homem, já se sabe, mas nós, até chegarmos à idade de usar um espelho, nunca olhamos para a “abençoada” a não ser aquelas moças que trabalham no circo e têm muita elasticidade desde pequeninas. Nós não a vemos e não a mostramos. E não a mostramos porque, além de não ser anatomicamente fácil andar com ela para a frente ou virada para cima, não é simples mostrar aquilo de que não se conhece muito bem o aspecto… Encerra alguma insegurança.
Assim, de segredo em segredo, de vergonha em vergonha, vai a mulher fugindo ao dever que tem consigo mesma de escancarar as pernas e dar-se a beijar, e vão os mancebos, tímidos e poltrões, alardeando por aí, que beijos na “culpada” lhes fazem confusão. Uns, bem-intencionados, tentam, vão lá, no escuro ou de olhos fechados, e repenicam uns beijinhos ou com a ajuda didáctica dos filmes para adultos, chegam a passar a língua ferozmente, como um corredor a pano, deixando as suas mais que tudo um bocadinho desconsoladas, assim como quem diz: mas é só isto? São poucos os homens que sabem, na verdade, fazer um minete. Até porque não existe realmente uma técnica infalível ou matemática para a execução de uma coisa tão íntima, quanto pessoal. São poucas as mulheres que se entregam ao supremo gozo de serem beijadas, adoradas, sorvidas, numa rendição despudorada e orgulhosa da sua feminilidade. Primeiro, era bom que as mulheres, que agora até se depilam, enfeitam, tatuam e inclusive põem cristais, olhassem muitas vezes para si. Não é para “ela”, é para nós! Porque ali, no meio das pernas, está uma parte tão importante do Ser, que é bem capaz de ser por isso que as antigas lhe chamavam “boca do corpo”. Que percebêssemos que a vulva excitada e húmida é absolutamente apetecível e bonita, uma flor carnuda a pedir para ser mostrada e devidamente enaltecida. Depois, os homens, eleitos por nós, para a nossa cama, para entrar no nosso corpo, para receber e dar prazer, realizassem que não há melhor maneira de fazer uma mulher sentir-se amada, ali entre quatro paredes, do que querer olhá-la toda, conhecê-la, dedilhá-la e saboreá-la. Que não há técnica perfeita, da mesma maneira que também não o há para degustar uma fruta a não ser a polposidade da própria e a fome de quem come. Que não há glória maior do que levar a sua mulher ao céu, ao infinito e fazê-la derreter-se em si. Talvez seja por isso que o sexo entre mulheres é tão diferente e diz, quem sabe, por vezes, mais compensador. As mulheres são, na generalidade, mais atentas aos detalhes e menos centradas no orgasmo próprio. A minha querida Almerinda, mulher versada nas artes do amor, refere muitas vezes a amiga francesa, que rapidamente passou a amante depois de lhe experimentar as artes da boca… Que nenhum homem lhe tinha oferecido tanto prazer ou ensinado tanto sobre o seu próprio corpo, que a alternância com que a lambia com a ponta da língua para depois a abocanhar como se fosse cair. Tinha sido o momento mais surpreendente de uma vida cheia de afectos.
Não conheço a amiga francesa da Almerinda, confesso com alguma amargura. Mas já tenho tido momentos felizes nesta coisa da felação. E vos garanto, quando lhe chamam trombada, nada fazem pela aclaração do procedimento, porque remetem muito mais para uma colisão e o que se quer é encostar devagarinho. Um arrulho, como os pombos. A coisa não é complicada, pelo menos daquilo que sei. E tenho para mim, que o que eu gosto não há-de ser muito diferente do que faz as minhas amigas felizes, lá está, com as pequenas e particulares variações. Nós gostamos que nos olhem para a “abençoada”, é meio caminho andado para que a mostremos bem. Gostamos que a explorem. Sentir a língua a passear corpo a baixo, ou a cima, parando onde sente a pele eriçar-se, recolhendo-se, para deixar que a boca chupe e sorva até aos centímetros seguintes. Gostamos de a sentir afastar os lábios. Primeiro os grandes, depois os pequenos, tal como nos cá de cima, e que curiosa e frenética lhes faça pequenas cócegas que nos preparam, que nos entesam para lá do que a bíblia aceitaria. Gostamos que ela nos açoitem o clitóris até que ele cresça o suficiente para ser sugado, mordido, tragado e mesmo ali, antes do orgasmo, abandonado para que a pequena vilã nos penetre hirta a preparar caminho. Nos adentre onde bem lhe e nos apetecer, reconhecendo todos os nossos buracos e deixando os anfitriões felizes. Isto feito, nós não nos vimos… Vamo-nos! Para o paraíso e acompanhadas por quem para lá nos enviou. É claro que isto não é para meninos. É coisa de homem! Ou de mulher! Dos crescidos. Com tesão e apaixonados. De um adulto que goste realmente de uma mulher. Do cheiro da mulher, do sabor da mulher. Quem quer uma coisa inodora e insípida pode sempre treinar naquelas de borracha que até podem ser desinfectadas com lixivia. E convém não ir lá directo, como quem arranca a fruta da árvore sem querer trepar, lá porque a vulva é importante o resto da pele não deixa de o ser e já diziam as nossas mães que não se entra em lado nenhum sem pedir licença. Passeiem por nós, abram caminhos… E percebam que cada mulher é única, que o que funcionou com a ex, não tem que necessariamente correr bem aqui. Olhem para a nossa cara, para os nossos mamilos, para a barriga que se contrai e apreciem, não fiquem lá enfiados como um cão com sede, a ignorar o resto do mundo… Já que por acaso, nós também estamos ali.
E gostamos de vocês ou não vos daríamos o privilégio de olhar e tocar tão profundamente em nós!
Pode também ser lido, com foto da autora, em http://capazes.pt/cronicas/a-sacrossant ... /view-all/
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31 Dez 2015 |
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sersan
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 Re: Algo real
Para desanuviar...
A SACROSSANTA DOUTRINA DO MINETE Por PATRICIA MOTTA VEIGA - 26/12/2015
Os rapazes, assim que aprendem a habilidade de se sentar, conseguem olhar para a sua pilinha, estando por isso, chegando à idade adulta, absolutamente familiarizados com ela. É coisa que anda à vista, quase como o nariz. Olham para ela porque vão fazer xixi, porque se querem armar ao pingarelho, para ver se ela ainda lá está, enfim, uma vida inteira de namoro. Nós não. Eu não sei se isto é culpa da natureza ou se de Deus-nosso-Senhor que é homem, já se sabe, mas nós, até chegarmos à idade de usar um espelho, nunca olhamos para a “abençoada” a não ser aquelas moças que trabalham no circo e têm muita elasticidade desde pequeninas. Nós não a vemos e não a mostramos. E não a mostramos porque, além de não ser anatomicamente fácil andar com ela para a frente ou virada para cima, não é simples mostrar aquilo de que não se conhece muito bem o aspecto… Encerra alguma insegurança.
Assim, de segredo em segredo, de vergonha em vergonha, vai a mulher fugindo ao dever que tem consigo mesma de escancarar as pernas e dar-se a beijar, e vão os mancebos, tímidos e poltrões, alardeando por aí, que beijos na “culpada” lhes fazem confusão. Uns, bem-intencionados, tentam, vão lá, no escuro ou de olhos fechados, e repenicam uns beijinhos ou com a ajuda didáctica dos filmes para adultos, chegam a passar a língua ferozmente, como um corredor a pano, deixando as suas mais que tudo um bocadinho desconsoladas, assim como quem diz: mas é só isto? São poucos os homens que sabem, na verdade, fazer um minete. Até porque não existe realmente uma técnica infalível ou matemática para a execução de uma coisa tão íntima, quanto pessoal. São poucas as mulheres que se entregam ao supremo gozo de serem beijadas, adoradas, sorvidas, numa rendição despudorada e orgulhosa da sua feminilidade. Primeiro, era bom que as mulheres, que agora até se depilam, enfeitam, tatuam e inclusive põem cristais, olhassem muitas vezes para si. Não é para “ela”, é para nós! Porque ali, no meio das pernas, está uma parte tão importante do Ser, que é bem capaz de ser por isso que as antigas lhe chamavam “boca do corpo”. Que percebêssemos que a vulva excitada e húmida é absolutamente apetecível e bonita, uma flor carnuda a pedir para ser mostrada e devidamente enaltecida. Depois, os homens, eleitos por nós, para a nossa cama, para entrar no nosso corpo, para receber e dar prazer, realizassem que não há melhor maneira de fazer uma mulher sentir-se amada, ali entre quatro paredes, do que querer olhá-la toda, conhecê-la, dedilhá-la e saboreá-la. Que não há técnica perfeita, da mesma maneira que também não o há para degustar uma fruta a não ser a polposidade da própria e a fome de quem come. Que não há glória maior do que levar a sua mulher ao céu, ao infinito e fazê-la derreter-se em si. Talvez seja por isso que o sexo entre mulheres é tão diferente e diz, quem sabe, por vezes, mais compensador. As mulheres são, na generalidade, mais atentas aos detalhes e menos centradas no orgasmo próprio. A minha querida Almerinda, mulher versada nas artes do amor, refere muitas vezes a amiga francesa, que rapidamente passou a amante depois de lhe experimentar as artes da boca… Que nenhum homem lhe tinha oferecido tanto prazer ou ensinado tanto sobre o seu próprio corpo, que a alternância com que a lambia com a ponta da língua para depois a abocanhar como se fosse cair. Tinha sido o momento mais surpreendente de uma vida cheia de afectos.
Não conheço a amiga francesa da Almerinda, confesso com alguma amargura. Mas já tenho tido momentos felizes nesta coisa da felação. E vos garanto, quando lhe chamam trombada, nada fazem pela aclaração do procedimento, porque remetem muito mais para uma colisão e o que se quer é encostar devagarinho. Um arrulho, como os pombos. A coisa não é complicada, pelo menos daquilo que sei. E tenho para mim, que o que eu gosto não há-de ser muito diferente do que faz as minhas amigas felizes, lá está, com as pequenas e particulares variações. Nós gostamos que nos olhem para a “abençoada”, é meio caminho andado para que a mostremos bem. Gostamos que a explorem. Sentir a língua a passear corpo a baixo, ou a cima, parando onde sente a pele eriçar-se, recolhendo-se, para deixar que a boca chupe e sorva até aos centímetros seguintes. Gostamos de a sentir afastar os lábios. Primeiro os grandes, depois os pequenos, tal como nos cá de cima, e que curiosa e frenética lhes faça pequenas cócegas que nos preparam, que nos entesam para lá do que a bíblia aceitaria. Gostamos que ela nos açoitem o clitóris até que ele cresça o suficiente para ser sugado, mordido, tragado e mesmo ali, antes do orgasmo, abandonado para que a pequena vilã nos penetre hirta a preparar caminho. Nos adentre onde bem lhe e nos apetecer, reconhecendo todos os nossos buracos e deixando os anfitriões felizes. Isto feito, nós não nos vimos… Vamo-nos! Para o paraíso e acompanhadas por quem para lá nos enviou. É claro que isto não é para meninos. É coisa de homem! Ou de mulher! Dos crescidos. Com tesão e apaixonados. De um adulto que goste realmente de uma mulher. Do cheiro da mulher, do sabor da mulher. Quem quer uma coisa inodora e insípida pode sempre treinar naquelas de borracha que até podem ser desinfectadas com lixivia. E convém não ir lá directo, como quem arranca a fruta da árvore sem querer trepar, lá porque a vulva é importante o resto da pele não deixa de o ser e já diziam as nossas mães que não se entra em lado nenhum sem pedir licença. Passeiem por nós, abram caminhos… E percebam que cada mulher é única, que o que funcionou com a ex, não tem que necessariamente correr bem aqui. Olhem para a nossa cara, para os nossos mamilos, para a barriga que se contrai e apreciem, não fiquem lá enfiados como um cão com sede, a ignorar o resto do mundo… Já que por acaso, nós também estamos ali.
E gostamos de vocês ou não vos daríamos o privilégio de olhar e tocar tão profundamente em nós!
Pode também ser lido, com foto da autora, em http://capazes.pt/cronicas/a-sacrossant ... /view-all/
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31 Dez 2015 |
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