Nota prévia: esta TD. foi elaborada numa pareceria TamanhoParaSenhoras/Marsápio, tendo o texto ficado a cargo do primeiro e o arranjo gráfico a cargo do segundo. Aquilo que aqui se pretendeu transmitir foi, de forma sintética, uma noite memorável passada entre amigos. Para descrever tudo aquilo que se passou, seriam necessárias páginas e páginas de escrita, o que tornaria a leitura enfadonha. Assim, optámos por elaborar um texto simples, não demasiado exaustivo, focando os aspectos mais divertidos da referida aventura. Que nos lembremos, é a primeira vez em fóruns que um TD é escrita na perspectiva dos
treinadores de bancada.
Tudo começou mais ou menos assim.
Eu - Olá puto, tudo bem contigo?
PDL – Maniiiiiiiinho! Ouve lá, o jantar é na quarta. O Castor faz anos!
Eu - É mesmo por causa disso que te estou a ligar. O que é que a malta lhe vai dar de presente?
PDL – Maninho, eu tenho uma ideia! A malta janta, leva o Castor ao Garage e mete o gajo a foder.
Eu – Boa ideia.
PDL- Mas a malta fica lá a ver o gajo .
Eu -Tu és marado dos cornos. Mas parece-me uma grande ideia. Abraços puto.
PDL- Ganda maninho.
E lá nos juntámos!
Estava eu e o PDL no restaurante a ver Portugal a jogar, quando começaram a chegar espaçadamente os outros participantes deste jantar memorável. Primeiro o Plutão , depois vieram o Marc e o JM num passo calmo e repousado, o Marsápio seguiu-os, chegando preocupado e afogueado por estar atrasado, e finalmente como qualquer noiva que se preze chegou o Castorp.
As cervejas e os copos de tinto eram bebidos misturados com conversas e gargalhadas. Naquela noite todos eram amigos de há muitos anos.
Acabado o jantar, a vida de alguns obrigou-os a separarem-se de nós, e ficámos o Castorp, o PDL , o Marsápio e eu. E foi esse quarteto fantástico que se dirigiu ao Garage, com a garantia da dona do estabelecimento comercial que o aniversariante iria ser condignamente tratado e que a festa ia ser valente.
Ao entrar-mos, a Manu e o PDL tiveram um pequeno flirt, coisa que comoveu profundamente os restantes convivas.

Estávamos nós a bebericar o café e o whisky, quando errompem pela sala ao som de música a Heidi e a Patty, que, agarrando no muito feliz Castorp sentam-no numa cadeira, e começaram a fazer um lap dance enquanto o iam despindo.

O número acabou num verdadeiro quadro de miséria; o desgraçado do rapaz ficou em boxers e meias pretas pelo joelho, ligeiramente rota num dos pés.

É óbvio que os outros três riam a bandeiras despregadas, gargalhadas essas que foram abafadas quando as piquenas voltaram, mas agora com instintos de cabrinhas mamadeiras. E o que elas mamaram no agora silencioso Castorp!

Não tendo acabado as surpresas, as portas da sala abrem-se, e a Manu diz alto e bom som – a Natália é uma prenda para o Castorp.
Agora aquele sacana tinha uma a lamber-lhe a tomatada, e duas ocupadas com o castorpzinho , e iam-se revezando, enquanto isso ele uivava para o ar sucessivos “Isto é extraordinário” . Aqui vi um homem, com a mesma cara que uma criança faz numa loja de brinquedos. Aquilo era felicidade no seu estado mais puro.
A Natália abandonou a sala, a Patty ajoelhou-se em frente a um PDL já com as calças pelos tornozelos, tratando-o de o abocanhar. A Heidi ? Bem,…….a Heidi deu um tratamento ao Castorp como não há memória; aquilo foi foda, aquilo foi broche, aquilo foi cu, voltou à foda passou pela punheta , foi amoroso, foi selvagem, foi com ela por cima, com ela por baixo, olhem…….aquela merda foi tudo.
Àh. Aqui há um pormaior que não é desprezível. Eu e o Marsápio tínhamos logo avisado que íamos mas não pinávamos, portantos, a malta estava numa de Waldorf & Statler dos marretas, os dois sentadinhos no sofá a fumar uns cigarros e a gozar com aquilo tudo. Impagável!
No entretanto o nosso amigo PDL levava uma surra de boca da parte da Patty enquanto este lhe sussurrava frases românticas do tipo, “Tu mamas bem pa c@r@lh*”, ou esta “Iiiisso, engole-o todo até ao fim amor” ou ainda esta pérola “Tu amas-me! Um broche deste só se faz quando há amor”. Eu já tinha dito, foi impagável!
Por esta altura o Castorp, e já farto de cada vez que os seus olhos se afastavam da Heidi, darem de chofre com a visão atenta dos dois repórteres não encartados, que iam registando a história com um interesse novelístico, virou a cadeira ao contrario, e aí tivemos o prazer de usufruir a bela imagem da cara da Heidi a gramar com ele.
A Patty continuava de joelhos à frente do PDL.
O aniversariante apresentou a rendição, e enquanto se ia sentando no cadeirão disponível da sala , com a Heidi enroscada no seu colo, olhou finalmente para o PDL e para a Patty em genuflexão e finalmente percebeu o porque do constante sorriso estampado na cara do Marsápio e minha.
Estava a ver que era desta que o PDL ia falhar da marca de penalti,! Admito, aquilo tinha tudo para dar errado .Mas não, o homem levantou-se, urrou um sonoro “vão é todos mas é pó c@r@lh*”, e com as calças pelos tornozelos, foi dando passinhos curtos levando consigo a Patty para um quarto vizinho.
E aqui sucedeu magia. A Heidi exclamou “ Olha, o PDL teve direito a um broche pinguim”. Aquilo não se aguentou, os sorrisos transformaram-se em gargalhadas sonoras de nós os quatro.
Passados uns minutos o rapaz lá voltou com um ar mais satisfeito e com as calças pela cintura.
Já na rua, os quatro fumávamos o último cigarro e trocávamos piadolas brejeiras sobre o sucedido, mas o que verdadeiramente acontecia é que estávamos a prolongar mais uns minutos uma noite verdadeiramente magnifica passada entre amigos.
