Groselha só com cerveja lá dentro e se vier acompanhada de conquilhas, tanto melhor!

— Groselha com cerveja e conquilhas, tudo misturado na prescindível Bymby (não sei se a grafia está correcta)?
— Ó Gentle Man, acho que a Miana conseguiu que o Confrade nunca mais olhe para uma groselha da mesma maneira.
— É verdade, Man Gentle. Parte do meu mundo acaba de ruir.
— Talvez a Miana o possa ajudar a reconstruir essa parte do seu mundo indicando uma marca de cerveja a seu gosto (dispenso "minis")!

É Bimby e concordamos quanto à dispensabilidade (a minha enfeita a bancada, avariou e eu não me dei ao trabalho de mandar arranjar )

Quanto a cerveja - nunca dispensando a proverbial Mine, essa instituição da piela à antiga portuguesa - gosto munto de:

- Do reino dos Celtas: Kilkenny e Guiness
- Para as bandas da Flandres e dos Germanos: La Trappe, Chimay, Leffe, Stella Artois, Bitburger e Warsteiner
- Da mui nobre e ancestral Fonte da Vialonga: Abadia e Stout
- Going Down-Under: Matilda Bay
- Por terras do tio Sam e arredores: Budweiser e Corona (com o respectivo gomo de lima)

Chega?

— Ó Confrade Man Gentle, acho que descobri qual a profissão da Miana.
— E qual é, Confrade Gentle Man?
— Mestre Cervejeira. Assim, já sei a quem recorrer quando quiser opinião acerca daquela que é, talvez, a bebida mais antiga do mundo (com excepção da água).
— Quanto à nossa Bimby, cara Miana… nunca a chegámos a comprar. Cozinha de fusão é mesmo à mão!

Antes fosse. Antes fosse!

A minha "profissão" também acaba em -er, em Português e em Inglês...

— Ok, Miana! Desafio aceite! Deu um bocadinho de trabalho mas lá vai! Mantenho os
— Força Gentle Man! O Confrade vai conseguir descobrir a profissão da Miana.
— Errr… Lá vai:

• Berber (mas acho que não é profissão, é condição)
• Dealer (nãã!)
• Webmaster (talvez)
• Ranger (não a vejo por montes e vales a perseguir bandidos)
• Manager (a chamada gestora, mas também não acredito)
• Condutora de bulldozer ( também nãã!)
• Gangster (Ena a Miana com metralhadora de tambor!)
• Repórter (não me parece ser o seu estilo, mas…?)
• Chanceler (talvez um dia, naturalizando-se alemã)
• Malmequer (acho que ainda não chegámos a essa fase!)
• Striper (nop!)
• Freelancer (forte probabilidade)
• Designer de qualquer coisa (a mais forte probabilidade)

— Acho que acertou, Gentle Man.
— Em qual?
— Em Berber!
—

gentle man, como a resposta, no meu caso, é de resposta múltipla, afianço-lhe que acertou nalgumas das respostas possíveis...

Agora quais...

Médica Veterinária

— É fácil, cara Miana. Berber, montada num bulldozer, a abrir caminho como um gangster raivoso, com pretensões a chanceler.
— Ó Man Gentle, o cavalheiro está a delirar ou quê?
— Não acertei, Gentle Man?
— Tenho quase a certeza que não!
— Posso tentar outra vez? Posso?
— Dê o seu melhor, Man Gentle.
— Então a Miana é uma repórter infiltrada, com treino de ranger, que se faz passar por striper e dealer, com pretensões a manager.
— Também não me parece.
— Malmequer?
— Acredito que neste momento a Miana maloqueira!
— Pois então, desisto! As profissões que restam não me parecem ter nada a ver com a Miana…

— Ó Confrade Gentle Man, pensa realmente que o silêncio é de ouro?
— Porque é que acha que estou rico, Man Gentle? Só aqui no Burgo é que sou falador. Lá fora até sou mais ouvinte que contribuinte.
— Não me diga que foge aos impostos?!
— Não, nada disso. Oiço mais do que falo. Falar, às vezes, é uma perca de tempo. Falamos e os outros não nos ouvem. Falamos uns por cima dos outros. Falamos e os outros estão já a pensar na resposta a dar…
— Então como é que comunica lá fora?
— Ouvindo!
— Ouvindo?
— Sim! E depois respondendo, curta e concisamente… que o pessoal gosta de falar mas não gosta de conversar.
— E então porque é que fala tanto aqui no Burgo.
— Porque aqui tenho uma arma secreta!
— Uma arma secreta? Qual?
— A escrita. Com a escrita, quem lê é obrigado a ouvir, a digerir, sem interrupções, sem falar por cima.
— Então, e se não lerem aquilo que escreve?
— Não faz mal. Se isso acontecer é como se tivesse lá fora, é como se tivesse falado. Mas ao menos ficou escrito. Não foram palavras ao vento.
— Sabe, Confrade Gentle Man? Eu também acho que sou um bom ouvinte.
— Ah, não me diga!
— Digo, digo! Até sei que na sua última frase falou do tempo.
— Do tempo? Não! Foi do vento!
— Exactamente! Do vento, elemento do tempo! Aliás, deixe-me que lhe diga que acho que o tempo continua estranho. Já viu que Outono estamos a ter?
— É! Realmente o Confrade é um excelente ouvinte!

— Olá… boa noite, Man Gentle.
— Boa noite, Gentle Man! Está tudo bem? A falta do ponto de exclamação no seu boa noite faz-me lê-lo um bocado em baixo.
— É que me apetece escrever aqui algo que não devo escrever.
— E não deve porquê?
— Porque é do foro íntimo!
— Diz o homem que escreve TDs! Pfff!
— Ó Man Gentle, não sei se já percebeu? Mas os TDs aqui são uma espécie de telejornal. Pouco têm de íntimo. São um pouco como o Boletim Meteorológico — se dizem que faz frio, saímos de sobretudo; se dizem que vai chover, levamos o chapéu-de-chuva.
— Ó Gentle Man e então… o que é que o apoquenta?
— O não poder dizer o que sinto ou pressinto!
— Nem a mim?
— O Confrade só existe aqui. Se lhe dissesse a si estava a dizer a mais de 70.000… e só me interessa dizer a 1.
— Então diga-lhe.
— Não tenho maneira de o fazer…
— Então não faça!
— Pois! É por isso que estou assim.
— Não havendo nada a fazer, console-se com o novo avatar da Miana. Já o viu?
— Já! E o Man Gentle já viu aqueles olhos?
— Foi a primeira coisa para onde olhei. Segui o seu conselho.
— É verdade! Primeiro, olhar sempre para os olhos. Em segundo, prender o olhar do outro. Em terceiro, falar com os olhos do outro. Ai, ai!
— Voltamos à mesma?
— Voltamos à mesma!

Se se deixar da groselha, pode ser que "in vino veritas"...

— Mas quem me tira a groselha tira-me t… não me tira nada…
— Ó Gentle Man, e aquela do in vino veritas tem a sua piada, não tem?
— Ó se tem! Já vi grandes campeões e campeãs a falarem sem parar, a chorarem, a fixarem um ponto de fuga no horizonte, a chamarem pelo gregório. Eu, como dizia noutra conversa, continuo um bom ouvinte.
— Então e não se altera nem um pouco?
— Altero! Fico sem pachorra para infindáveis falatórios, grandes choradeiras, apatias ou regurgitações.
— E então, como resolve esse seu problema?
— Bebo uma groselha!
— Talvez até possa dizer que in groselha veritas…
— Talvez…

Não consigo dormir cedo....

Sniiiiiiffffffffffff ....
Está a perceber Manu?mesmo a senhorista doente e até os "confrades,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,"so pensa em bebe....
Snifffff Minnnnnniii Manu infelizmente posso nunca mais andar .....
Antes pensei até que uma certa pessoa estava de luto,mais ja vir que nâooooo