O Padrinho Escreveu:
......e depois não lhes atribuimos a liberdade para eles poderem adorar o seu profeta da maneira e com a intensidade que eles querem?
Porque é que eles não hão-de ser livres de não quererem brincar com a religião deles?
A tal liberdade que você quer dar a eles para adorarem o profeta é lhes dada no ocidente. Veja-se a quantidade de mesquitas que existem pela Europa fora. A lei protege a prática religiosa no Ocidente. O mesmo não se pode dizer em alguns países muçulmanos. Felizmente não são todos.
Agora vá lá tentar abrir uma igrega na Arábia Saudita e veja o que lhe acontece. E note-se que as escrituras do islão prevêm a liberdade religiosa mediante determinadas condições (pagamento de tributos), no entanto veja-se o que o fanatismo consegue fazer.
O meu problema é com o fanatismo não tanto com a religião em si. E o fanatismo existe em muitos movimentos religiosos. E aqui o islão claramente necessita de reformas profundas.
O Padrinho Escreveu:
Porque caralho de ideia é que o Ocidente se deve achar sempre como dono da razão e achar-se no direito de gozar com as crenças de outras religiões?
O ocidente não se acha como dono da razão. Esta leitura está incorreta.
O que se passa é que muitas vezes quem vive na opressão não se apercebe que é oprimido, porque muitas vezes não conhece outro modo de vida que não aquele em que cresceu.
Nem todas as sociedades humanas espalhadas pelo mundo estão organizadas de maneira a que a "felicidade" seja um bem partilhado por todos. Existem sociedades humanas em que a opressão sob as suas diversas formas é um facto bem real. E a opressão pode vir de várias formas e feitios (religião, política, etc).
Como membro da família humana a mim perturbam-me coisas como:
a) destruição do património histórico e da humanidade porque algum mulah (sem dúvida fora do seu juízo) manda destruir estátuas milenares porque ele acha que são um sacrilégio.
b) as mulheres andarem com burka a tapar-lhes completamente o rosto porque a sociedade desenvolveu uma paranóia sexual qualquer e s mulheres deles não podem ser vistas por outro homem.
c) as mulheres não terem acesso á educação porque Deus disse que só os homens têm acesso á educaçao ou outra paranóia qualquer.
d) Se alguém quiser deixar a religião muçulmana comete o crime de apostasia e logo deve ser condeando á morte, etc, etc.
A lista de situações é interminável.
Considero dever dos outros homens zelar para que o "bem estar" e a "felicidade" sejam extensíveis a toda a humanidade. É a solariedade humana que é uma marca da nossa espécie, tal como muitas outras marcas. Por isso acho um dever humano tentar aliviar o sofrimento de outros. Independentemente do que uma mulher do Afeganistão que adora a sua burka (porque não conhece outra coisa) me diga que gosta dela eu vou sempre achar que é uma opressão e se puder mudar a sociedade dela para que deixe de usar burka acho que é meu dever fazê-lo. No entanto não é mandando para lá um exército de opressão que se resolvem estas coisas.
O Padrinho Escreveu:
Se queremos ser respeitados, respeitemos também os outros. Nós não somos nem mais nem menos que eles, somos diferentes. Respeitemos as diferenças então.
É precisamente isso que deve ser dito aos emirs muçulmanos fanáticos que andam a recrutar jovens para os convencer que colocando bombas nos "Charlies" da Europoa e morrendo de seguida, vão ter as 72 virgens.
Já agora a propósito de cartoons do Maomé achonselho o programa da SIC Noticias "Toda a Verdade" que deu no domingo, para verem a maquinação muçulmana a funcionar. Trata-se do problema dos cartoons na Dinamarca.
Desculpem o tamanho do post, mas sobre estes temas muito teria para dizer, porque são temas que me são muito queridos e choca-me ouvir certo tipo de tomadas de posição.