Mas essas campanhas têm sempre o reverso da moeda, nenhuma empresa dá sem receber muito mais pelo que deu. Para isso há ONG's e a SCM, as empresas só procuram lucro. Se quero ajudar alguém ou dou pessoalmente a quem precisa os bens ou a instituições sem grandes patrocínios. Não é lids, continentes, etc que querem fazer a diferença. Esses pagam ordenados mínimos aos trabalhadores, está tudo dito.

Uiiiii... guerra interempresarial!!!...

Não confudam, não trabalho para nenhuma empresa alimentar mas conheço esse tipo de campanhas

Inda algum(a) dono(a) de bataclan cá do burgo pega na ideia...

Já houve uma menina que fez uma campanha similar por aqui em 2 natais seguidos. O pessoal fazia uma contribuição para uma Instituição e ela fazia um desconto no atendimento. Não me lembro quem foi a GP mas tem HL onde fez a campanha.

Ò amigo RockInRio só em parte concordo contigo, concordo na parte da caridadezinha (que implica os chás das tias e os "os pobrezinhos são tão giros sei lá").

Mas penso que uma cidadania activa, de uma sociedade que não foi totalmente capturada pelo Estado, na qual as pessoas devolvem voluntariamente à sociedade algo do muito que ganharam é uma coisa boa. Por exemplo Nova York e Los Angeles são cidades que têm uma vida cultural vibrante graças a obras como a Fundação J. Paul Getty (Los Angeles) ou o Guggenheim (NY). Os progressos na luta contra malária têm sido conseguidos graças à Fundação Bill & Melinda Gates.

Cá com a excepção das fundações Gulbenkian e Champalimaud (também só feitas depois dos promotores mortos, não podiam levar o dinheiro para o túmulo) a lógica predominante para a constituição de uma fundação não é "devolver à sociedade" mas "sacar à sociedade". Veja-se o caso dos subsídios à Fundação Mário Soares ou à Fundação Saramago (a viúva fica com os royalties do livros e a fundação vai buscar dinheiro aos contribuintes para promover a obra.)

Bom ano,

TR

É isso mesmo, concordo plenamente (apesar da luta contra a malária não ter feito qqer progresso, muito pelo contrário e apesar dos milhares de milhões dos Gates...).

O caso dos subsídios à Fundação Mário "porque-não-te-calas" Soares é um perfeito exemplo de onde o Estado podia poupar sem qquer perda para a população...

Bom ano tbm.

Não sei porque é que os confrades perdem tanto tempo a escrever posts e a debater estes temas quando as coisas são tão simples e se resumem ao seguinte: ninguém dá nada a ninguém, muito menos estes grupos económicos, apesar de todas as auditorias e tretas afins. Afinal, estamos em Portugal e por alguma razão estamos ainda na cauda da tabela da Europa. Não é por acaso. Pensem nisso.
É que há coisas que nem vale a pena estar a debater de tão óbvias que são.

De acordo que ninguém dá nada a ninguém nem que seja em troca de uma satisfação pessoal na ajuda a outros ( pessoas ou animais).
Quando á cauda da Europa tem que me explicar qual o País da mesma onde não existem Instituições de Solidariedade Social. Nem mesmo na Noruega que agora está na moda comparar, embora escondam o facto de ter metade da população portuguesa e serem dos maiores produtores europeus de petróleo. E já passou numa estação de comboios na Suiça numa noite de inverno?

Nem mais!